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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Atividades de: 1) seriação e classificação 2) reconhecimento de nºs e quantidades

http://grupo1matematicagravatai.pbworks.com/w/page/11120386/Atividades%20de%20Classifica%C3%A7%C3%A3o%20e%20Seria%C3%A7%C3%A3o

Uma criança um pouco maior, a qual já reconhece números e quantidades, parte para um novo conhecimento, o da classificação, a qual já é capaz de perceber semelhanças e diferenças. Um exemplo é o trabalho com os blocos lógicos, o importante é deixa-lo ao alcance da criança para que explore o material. Assim que manteve um bom contato, podemos lançar desafios para que formule hipóteses:
- Dê uma peça como esta.
- Dê mais uma como esta.
- Agora separe os parecidos.
- Existe outra maneira de separar os parecidos?
- Podemos separar os parecidos de outra forma ainda?
O importante é que a criança crie estratégias, ela deverá perceber que existem os grupos das cores, do tamanho, das formas, das espessuras.
A próxima etapa é a da seriação, a qual é explorado a construção de série. Exemplo de atividades:
- formar fila por tamanho dos alunos (do maior ao menor);
- propor atividades com diversos tamanhos de cabo de vassoura para ordená-lo;
- ordenar brinquedos da sala de aula.

Além do material diversificado, o professor poderá explorar o jogo-matemático da "Centopéia". 
Imagem e atividade  retirada do site: http://conquistadamatematica.blogspot.com/2009/06/estrutura-da-oficina-1-momento.html

O jogo consiste em um saquinho com vários círculos de cartolina nas cores azuis, amarelas e vermelhas, e de um tabuleiro com o desenho da centopéia , como mostra o desenho abaixo:

No tabuleiro está o desenho da centopéia com alguns círculos do corpo colorido, a criança retira do saco um círculo (é importante que não veja qual a cor escolhida), se fizer parte da seqüência ela completa o corpo, se for uma outra cor que não a da ordem dada, coloca o círculo de volta e espera a sua próxima jogada. Neste jogo a criança estabeleceu uma seqüência de cores que deve ser seguida.
O trabalho com a classificação, seriação e quantificação são decorrentes das relações que a criança faz entre os objetos.
https://www.passeidireto.com/arquivo/41248155/apostilademetodologiadamatematicanaisis-pdf/25

Um exemplo para esta assimilação são os jogos de compra. Propomos ao grupo que façam uma rodinha, no centro colocamos vários pauzinhos de picolé e um dado com a quantidade 1, sugerimos a criança, cada uma respeitando a sua vez, que jogue o dado e compre a mesmo tanto de pauzinho que o dado indicou. Após a compra o professor explora com o grupo:
- Quantos pauzinhos de picolé o João comprou?
- E a Ana, quantos comprou?
Bem explorada esta rodada, passa-se para próxima, onde irão jogar o dado e comprar mais um pauzinho de picolé. O professor lança novos questionamentos:
- João comprou 1 pauzinho de picolé na outra rodada, agora ela comprou + 1, quantos pauzinhos ficou o João?
- E a Ana, ela tinha 1 pauzinho, comprou + 1, quantos ela tem agora?
Este tipo de exploração proporciona a criança perceber a existência do mais 1, que a quantidade 3 não é um único objeto, e sim 1 + 1 + 1.

Projeto : "Profissões"

Título: PROJETO : PROFISSÕES

Texto:
O projeto apresentado abaixo procura valorizar o trabalho inter e transdisciplinar. Pode ser aplicado, com adaptação, às turmas de diferentes níveis e idade cronológica, que possuam ou não alunos inclusos.



Objetivo geral da Proposta: Desenvolver práticas contextualizadas diferenciadas e heterogêneas, que tenham relação com o mundo do trabalho, visando atender as particularidades dos alunos com necessidades educativas especiais, valorizando suas habilidades e potencialidades, removendo as barreiras e promovendo a aprendizagem significativa dos conteúdos curriculares, bem como sua inclusão nos contextos social e educacional.
Objetivos Específicos:
_ Valorizar as diferentes profissões nos vários espaços e épocas;
_ Conhecimento e discussões sobre perfil do profissional, diversidade de profissões e sua importância na sociedade, para o aluno futuramente escolher conscientemente a profissão que deseja;
_ Construção da identidade social com novas perspectivas e projetos de vida.
_Valorizar as diversas formas de expressão cultural, cultivadas através do Trabalho.
ATIVIDADES SUGERIDAS:
_ Visitas a entidades públicas, filantrópicas e privadas para a realização de pesquisa, entrevistas e/ou gravações e demais atividades planejadas e pré-estabelecidas pelos professores das diferentes áreas;
_ Pesquisa de campo, bibliográfica e investigativa e divulgação dos dados coletados, para contextualização, enriquecimento do trabalho e alcance de melhores resultados;
_ Produção impressa ou on-line, pelos alunos, de livro e/ou guia de profissões, depoimento de trabalhadores, sobre a trajetória profissional dos pais.
ÀREAS TRABALHADAS: Português, Matemática, Informática e Áreas do desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO:
O primeiro passo metodológico será a socialização entre os professores e gestores da escola e alunos de uma série previamente escolhida (de preferência a que possua mais alunos com necessidades educativas especiais inseridos e que freqüentam apoios especializados (S.R. ou CAE) sobre o projeto a ser desenvolvido, em sua totalidade. A partir daí fazer o encaminhamento para as seguintes atividades:
ATIVIDADE 1- Contextualização
OBSERVANDO OS TRABALHADORES EM SEU OFÍCIO NOS ARREDORES DA ESCOLA
Sugerimos que o professor convide os alunos para um passeio pela quadra da escola ou ao centro da cidade, para observação das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores.
No retorno, solicitar que contem o que viram: quais as atividades, quem estava realizando, para quê, etc.
Peçam que descrevam ou imitam os trabalhos realizados pelas pessoas. Explique-lhes o significado e conceito da palavra trabalho. Escolha uma das profissões, comente e contextualize-a o máximo possível em atividades intra e extra-classe.
Afixe na parede ou quadro de giz, várias imagens representando o TRABALHO. Peça que observem com atenção as imagens e as descrevam.
JOGOS PEDAGÓGICOS: Separar os alunos da sala em 3 grupos. Dois grupos ficarão na sala e o 3º grupo sairá da sala. Ao som de uma música pré-escolhida, um aluno por vez, entrará na sala e representará através da mímica, gestos e expressões corporais, uma profissão. O grupo que acertar primeiro, ganhará 10 pontos. (obs. Fazer rodízio para a dramatização para que todos participem de todas as atividades). Vence que obter maior pontuação.
1- JOGOS DE FAZ DE CONTA: Poderão ser realizadas simulações, através do jogo do faz de conta, que os alunos da sala são adultos e estão investigando sua vocação profissional e as possibilidades de emprego no mercado local para suas atuações profissionais. Realizar as atividades enumeradas abaixo:
1ª atividade:
ATIVIDADES – LÍNGUA PORTUGUESA
CHUVA DE PALAVRAS: TRABALHO E SEUS DIFERENTES SENTIDOS
1- Instiga aos alunos para falarem palavras, expressões ou frases que possam ser associadas a palavra TRABALHO e vá anotando-as na lousa. Em seguida, organize a classe em grupos e oriente-os a formar, com as palavras ou frases anotadas, conjuntos que tenham sentidos parecidos, obedecendo a um critério estabelecido por eles. Por exemplo: conjunto um (1): legal, gostoso, criativo; conjunto dois (2): chato, exploração,cansativo; conjunto três (3): necessário para viver; etc. Dê a cada grupo uma folha de papel pardo para anotarem os conjuntos formados, verificando se estão agrupados de maneira coerente com o critério que combinaram. Peça que dêem um título a cada conjunto. Terminando, convide-os a apresentar o que fizeram aos colegas e, depois, a afixar as folhas na parede. Na discussão coletiva sobre estas, certifique-se se ficou claro para eles o sentido atribuído ao trabalho (de humanização, alienação e outros), Finalmente, divida a classe em dois grandes grupos e proponha aos integrantes de um grupo (A) que façam uma entrevista com algum profissional empregado (escolher a profissão). Aos do outro grupo (B), que entrevistem um empregador (escolher empresa). Organize com eles um roteiro com as perguntas que irão fazer. Certifique-se de que as questões de jornada de trabalho, local, atividade realizada, condições de trabalho, salário e tipo de empresa sejam contemplados nesse roteiro. (atividade adaptada do livro: Sugestões de Atividades - Combatendo o Trabalho Infantil - CENPEC - Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária).
Os alunos deverão pesquisar a trajetória profissional dos pais, através de questionários pré-elaborados por professor/aluno. Pedir que conversem com os pais, perguntando sobre seu trabalho: o que faz, como faz, por que faz, se gostam, com que idade começaram a trabalhar e por quê ( registrar as respostas no caderno e discutir com a turma no dia seguinte) Em seguida poderá ser feita uma pesquisa investigativa, centrada na comunidade do comércio local , para conhecimento das profissões mais rentáveis, mais concorridas, que ocupam maior espaço na cidade, que possuem maior campo de trabalho, consulta aos classificados e cadernos de empregos, entrevista com professores, pais e profissionais, fazendo um paralelo entre o presente e o passado,etc.
2ª atividade: propor que os alunos realizem outra pesquisa, com busca de elementos “in loco”, centrados na comunidade que atuam profissionalmente no comércio local, para conhecimento, por exemplo, das profissões que existem, as mais rentáveis, mais concorridas, que ocupam maior espaço na cidade, que possuem maior campo de trabalho, etc. Deverão ser utilizadas fichas para catalogar, questionários para entrevistas, pesquisa on-line e, principalmente, contato direto com as pessoas nos locais escolhidos para a pesquisa.
Indicamos os links abaixo como sugestões de pesquisa. Eles fazem parte de sites infantis, que contemplam o assunto profissões, de forma lúdica e prazerosa : http://www.junior.te.pt/servlets/Jardim?P=QueFaz&ID=1491 http://www.sitiodosmiudos.pt/57/miniclick.asp?modulo=0107 e http://www.dgct.msst.gov.pt/profissoes2005/7_lista_alfabetica.htm
Sugerimos ainda uma pesquisa na webquest, hospedada no site abaixo para conhecimento sobre as profissões atuais e extintas, bem como as mudanças ocorridas e as exigências para o profissional do futuro. http://www.colsantamaria.com.br/educacional/webquest/4serie/trabalho/intro.htm
2- PRODUÇÃO DE TEXTOS: Propor que os alunos analisem e interpretem a música: Sem trabalho eu não sou nada (Legião Urbana). Após, pedir que produzam um texto sobre o trabalho e sua importância na vida do cidadão. Para sua escrita, os alunos poderão escolher um dos aspectos relacionados ao tema: Finalidade social do Trabalho; A importância de cada profissão para o perfeito funcionamento da sociedade; Comentários sobre as diversas profissões; A postura e a maneira de se vestir ao procurar emprego; A cultura e as informações que as pessoas devem ter; A importância do lazer na vida do profissional, ou outro aspecto ou tema sugerido pelo professor. (Obs. Antes da produção do aluno, o. professor deverá explicar aos alunos cada aspecto relacionado ao tema).

3-TRABALHO EXTRA-CLASSE: Visitas externas, em grupos, em diferentes segmentos da sociedade (farmácia, polícia, fábrica, construção civil, pizzaria, comerciantes, etc.) entrevistando profissionais de diversos setores (se possível)
As várias disciplinas envolvidas podem também auxiliar nas seguintes tarefas:

Matemática com a produção de tabelas e/ou gráficos, representando os dados coletados na pesquisa;
Língua Portuguesa com as produções, inclusive com a confecção de livrinhos, com narração e ilustração sobre a vida profissional da família ou a produção de um guia de profissões;

História poderá trabalhar com a linha do tempo, descrevendo e relatando como foram realizadas as atividades, inserindo fatos, registrando o próprio percurso e a própria história da proposta.
Artes com os desenhos que ilustrarão os livrinhos, etc.

SUGESTÃO DE PROJETO INTER E TRANSDISCIPLINAR- 5ª ,6ª OU 7ª SÉRIE DO Ensino Fundamental


TEMA: EMPREENDIMENTO E CIDADANIA
1- JOGOS DE FAZ DE CONTA E COOPERATIVOS: Simulemos a seguinte situação: Um(a) professor(a) aposentado resolveu investir no ramo alimentício, e então negociou um terreno e construirá uma pizzaria . Entretanto, não quer ter preocupações no que se refere aos procedimentos de construção, montagem, contratação de funcionários, etc. Para as atividades que não pretende desenvolver e que estão relacionadas abaixo resolveu contratar terceiros para sua realização. Para isso, ele dispõe de um capital de R$ 88.0000.00. Deste total, 10% serão destinados às pessoas que farão o trabalho designado. Os alunos da classe resolvem, em sociedade e de maneira cooperativa, assumir as tarefas .
__ Elaboração da planta baixa e fachada da pizzaria;
__ Criação do nome , slogan e jingles para a pizzaria;
__ Produção de anúncios de propagandas, cardápios e convites para a inauguração da pizzaria;
__ Planejamento e orçamento dos mobiliários e equipamentos necessários;
__ Orçamento das despesas com funcionários e recursos materiais;

Para vencer o desafio de maneira eficiente , resolveram pedir auxílios dos professores, que se uniram aos alunos para o cumprimento das tarefas , que foram divididas em 4 grupos compostos, cada um, por 8 alunos da sala.

Tarefas:
GRUPO 1- responsáveis: Disciplinas de Educação artística e Geografia
- Debate e definição sobre a construção: projeto, elaboração da planta baixa e fachada( se necessário, solicitar apoio e orientação de engenheiro civil).
_ Orçamento com construtores civis para saber a quantia de materiais necessários e os custos referentes à mão de obra.
GRUPO 2- Responsáveis: Disciplinas: Sala de recursos e Inglês
- Pesquisas e orçamentos junto às lojas de materiais de construção da cidade para averiguação das despesas referentes à construção;
_ pesquisa dos recursos materiais e físicos (mesas, cadeiras, forno à lenha, louças e talheres, etc) e humanos ( pizzaiolo, garçons, entregadores, etc), matéria-prima ( alimentos, gás, lenha) necessários e o orçamento dos valores que deverão ser disponibilizado no momento e mensalmente para o cumprimento de tais despesas.
GRUPO 3- Responsáveis :Disciplinas de Matemática e Educação Física
_ Controle da contabilidade : despesas e receitas, no desenvolvimento das ações realizadas
_ Pesquisa e orientação sobre financiamento para o término da construção ou inauguração, compreendendo e acompanhando o processo, caso necessário.
GRUPO 4- Responsáveis: Disciplina de Português e História
- Construção da maquete representando a Pizzaria;
_ Acompanhamento e comando nas atividades de marketing ( propagandas, anúncios, cardápios, convites, etc.).

Ou então, sugerimos esta segunda possibilidade, com praticamente a mesma idéia, mas com encaminhamento mais abrangentes:

O primeiro passo será a simulação, através do jogo do “faz de conta”, que os alunos da sala, resolveram na forma de uma microssociedade, proceder a abertura de uma empresa do ramo alimentício, mais precisamente , uma pizzaria. A partir desse enunciado, os professores organizarão os conteúdos que fazem parte do currículo e que estão relacionados com essa proposta. Convém lembrar que não será elaborado atividades e nem um currículo em separado para os alunos com necessidades educativas especiais, visto que eles devem ter as mesmas oportunidades de aprendizagem, fazendo parte de todas as atividades, num currículo comum a todos . Poderão ser divididas as tarefas, conforme a distribuição:
UMA PIZZARIA ENQUANTO ESCOLA
Professor de Matemática: Solicitar que os alunos pesquisem sobre todos os procedimentos iniciais necessários a abertura da firma e construção da pizzaria e apresentem à turma. Neste momento, o professor intervirá, mediando e oportunizando situações reais e contextualizadas para a aprendizagem dos conteúdos relacionados ao tema, como por exemplo: conversa e/ou entrevista com um contabilista, a elaboração da planta e maquete da construção do prédio que funcionará a pizzaria, o estudo de medidas e proporcionalidade, metro e suas divisões( para elaborar a planta), orçamentos dos investimentos com recursos materiais e físicos (máquinas, utensílios, móveis, etc) humanos (garçons, pizzaiolos, moto-táxi, etc.), matéria-prima (massas e ingredientes para o recheio das pizzas),etc. Conforme o desenvolvimento do projeto, poderão ser acrescentados outros conteúdos que fazem parte do currículo, tais como: problemas, gráficos, tabelas, estatística, números e álgebra, raciocínio lógico, apropriação da linguagem matemática, quatro operações, pesquisa e marcação de preços, porcentagem, juros, promoções, cheques, depósitos, prestação de contas, etc. Pode ainda ser agendada uma visita à agência da Caixa Econômica Federal para a compreensão do processo e exigências para obter um financiamento para a construção do prédio que acolherá a pizzaria, análise dos documentos exigidos pelos bancos, cálculo dos investimentos, juros, prazos, e outros, de acordo com a criatividade e planejamento do professor.

Na área de Língua Portuguesa, o professor poderá decidir sobre os conteúdos que permearão os trabalhos, mas sugerimos: entrevistas (com garçons, pizzaiolos, funcionários e proprietários de estabelecimentos comerciais) para averiguação da viabilidade do negócio, leitura, interpretação e produção de textos publicitários (panfletos, propagandas e anúncios ) , produção de convites (para a inauguração da pizzaria) anúncios e propoagandas sobre a pizzaria (carro de som, jornal, panfletos, rádio), cardápios ( elaboração e montagem), receitas (de massas e pizzas),
Para que a aprendizagem se torne mais significativa, sugerimos que sejam feitas visitas, em pequenos grupos, à pizzaria parceira do projeto, convidar um pizzaiolo local para palestrar sobre a demanda de sua profissão no mercado de trabalho, inclusive ensinando receitas de pizzas, narrando experiências, enfim, dando seu depoimento pessoal. Poderia ainda ser montadas e assadas pizzas, na cantina da escola, para serem saboreadas pelos alunos e quem sabe, em um outro momento, os próprios alunos conseguirem patrocínio e com o dinheiro comprarem ingredientes e eles próprios montarem as pizzas para levarem de presentes às pessoas que vivem no asilo, aproveitando o momento da visita para ouvir suas histórias de vidas ou apenas conversando informalmente com os idosos. Isso é apenas,uma idéia...
Essa disciplina poderia também, em trabalho conjunto com as professoras especializadas que atuam nos apoios especializados das escolas e das disciplinas de Ciências e Biologia, incluir em suas propostas curriculares assuntos relacionados à inclusão, debatendo com os alunos sobre o direito de ser diferente, o respeito à diversidade , o preconceito, etc. Na oportunidade , os alunos e professores fariam pesquisas bibliografias sobre as causas e prevenção das deficiências, quais os especialistas clínicos que diagnosticam as deficiências, doenças que causam cegueira e surdez, implante coclear, cirurgias com células tronco, etc. pesquisar se na cidade existem pessoas que se submeteram à cirurgia de células tronco, implante coclear, etc, para prestar depoimentos na escola. Certamente os convidados se sentiriam lisonjeados em dar sua contribuição sobre suas experiências reais , através de relatos. Por final, realizar uma outra pesquisa para averiguar quais os casos que existem na cidade e dependendo do interesse da turma, até uma pesquisa regional ou estadual, de inserção do deficiente no mercado de trabalho. Com os dados levantados , solicitar que os mesmos , se houver concordância, façam depoimentos sobre como conseguiram superar os obstáculos e obterem sucesso na vida profissional e ainda que dêem sua opinião pessoal sobre a inclusão social e educacional dos deficientes. Esse material poderá será transformado, caso seja possível, em uma publicação, contendo os dados coletados e a biografia dos convidados , com toda a organização feita pelas pessoas que se envolverem nesta determinada atividade.

Na disciplina de Geografia, a unidade temática poderia ser centralizada no tema: “Minha Cidade, um município com diferentes espaços”, com a exploração das modificações realizadas no espaço através do trabalho humano, priorizando o espaço ocupado pelo comércio local, reconstrução real deste espaço e dos outros espaços urbano e rural e análise das vivências nestes espaços pelos próprios estudantes, com a compreensão de que eles são partes integrantes desses espaços, pesquisas dos primeiros comerciantes que se assentaram em nosso município, entrevistas com as famílias destes comerciantes, etc. Uma outra possibilidade será quando os alunos pesquisarem sobre a “lenha”, matéria – prima utilizada para o forno a lenha da pizzaria, o professor poderá introduzir o tema “meio ambiente”, focalizando sobre: poluição, desmatamento, queimadas, mata ciliar, etc. Como trabalho final da disciplina, poderia ser feita uma pesquisa investigativa, junto à Secretaria do Meio Ambiente e Emater sobre as medidas e projetos em andamento sobre um dos problemas citados, como, por ex.: áreas degradadas e questionar junto aos agricultores do município sobre os impactos positivos ou negativos que tais medidas trouxeram para o município. Poderia ainda formar parcerias com estes órgãos e solicitar que os mesmos proferissem palestras, na escola, sobre o assunto escolhido para ampliação do conhecimento. Propomos ainda que em parceria com alguns agricultores fosse elaborado um projeto nesta área atendendo as reivindicações e necessidades do meio rural e fosse apresentado junto à Câmara de Vereadores ou pessoalmente ao Prefeito Municipal da cidade, para possível amenização ou solução dos problemas apresentados.

Nas aulas de História, o professor poderá orientar para a pesquisa sobre a origem das pizzas, os países que mais degustam pizzas, etc.
Uma atividade bastante interessante seria a produção de um diário, pela classe toda, com registros formais de todos os acontecimentos ocorridos desde o início ( fevereiro de 2008) até o final do projeto( dezembro de 2008), onde eles mesmos seriam os artesões e construtores de sua própria história, que poderia ser transformada em um livrinho, para ser doado a todos os professores e biblioteca da escola, para divulgação do trabalho, em uma tarde de autógrafos.

Em Artes, poderiam ser aproveitados os talentos artísticos dos alunos para as ilustrações de livros, de propagandas, panfletos, cardápios, convites, etc. O slogan e logotipo também poderiam ser criados nas aulas desta disciplina. O ensaio da apresentação artística , se constar no plano de trabalho dos professores, para ser apresentada no evento de socialização, também será de responsabilidade de Artes e Educ. Física.

Para a disciplina de Ciências, importante destacar que poderiam ser trabalhados os assuntos: alimentação saudável, melhoria da qualidade de vida e saúde, pesquisa da importância dos alimentos e seu valor nutricional ( vitaminas, proteínas e sais minerais),obesidade, sedentarismo, drogas, ocupação do solo, alterações no meio ambiente/problemas ambientais, manutenção dos recursos naturais., etc., que se inter relacionam com o tema abordado .
Importante esclarecer que os desdobramentos de todos os conteúdos serão feitos de acordo com a necessidade, importância e interesse dos alunos em tal atividade.

RECURSOS

Os recursos materiais e tecnológicos necessários dependerá das necessidades da turma que participará do projeto. Caso haja alunos cegos, será necessário materiais e recursos específicos( reglete, sorobã, livros didáticos transcritos em Braille, etc) Para alunos com baixa visão, livros ampliados, cadernos e lápis especiais, lupa, etc. Além disso, serão utilizados sulfites, jogos pedagógicos, revistas, jornais, planfletos, textos publicitários, cardápios, modelos de convites, textos ricos em imagens, computador com internet, televisão, DVD,etc
Existem ainda as adaptações de grande porte, como adaptação no espaço físico e de acessibilidade na comunicação(contratação de intérprete), para os Surdos, caso necessário, que deve ser implantada pelo Sistema de Ensino, na responsabilidade da inclusão responsável.
Obs.: Esta atividade foi centrada em uma pizzaria porque será implementada por esta proponente e esta foi a parceria que disponibilizamos . Para outras realidades, poderão ser planejadas outras atividades de contextualização, de acordo com as parcerias estabelecidas.

Jogo de viagem pelo Brasil

Jogo do Brasil

Regras básicas desenvolvidas por Valdir Jorge
Idéias adicionais por Eduardo Loureiro e Dilson Filho

Apresentação

Jogo de viagem pelo Brasil para 2 a 4 jogadores. Duração aproximada de 20 minutos.

Componentes

Tabuleiro: Mapa do Brasil com indicações de algumas das cidades e pontos turísticos mais importantes. As cidades indicadas com um grande quadrado (Rio, São Paulo e Brasília) podem ser visitadas quatro vezes, as cidades indicadas com um grande círculo (Porto Alegre, Manaus, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador) podem ser visitadas três vezes, aquelas identificadas com um pequeno quadrado (Florianópolis, Cataratas do Iguaçu, Londrina, Santos, Ilha do Bananal, Recife, Belém, Cuiabá e Goiânia), 2 vezes e todas as outras indicadas por um pequeno círculo somente uma vez.

Marcadores: Peças circulares coloridas para indicar que a cidade já foi visitada uma vez (cor verde), duas vezes (amarelo), três vezes (azul) ou quatro vezes (branco).

Pontuação: Peças circulares com os números ,  e  para indicar a pontuação atingida pelos jogadores.

Baralho pentagonal: cinco “naipes” (cores) com os números , , ,  e , mais cinco cartas especiais (2 , que indicam que o jogador pode pegar duas cartas extras; 2  que valem qualquer número de 1 a 5 à escolha do jogador; e 1 , que obriga a passar a vez). Nota: neste jogo os naipes (cores) não têm nenhum significado particular.

Peões: 1 peão para cada um nos jogos de 3 ou 4 jogadores, dois peões para cada um em uma partida entre 2 jogadores.

Preparação

Os jogadores colocam os peões nas seguintes cidades: Rio Branco, Pelotas, Natal e Boa Vista. Boa Vista não é usada em uma partida a três jogadores. A distribuição das cidades iniciais deve ser decidida aleatoriamente.

Embaralhe o baralho pentagonal e coloque-o perto do tabuleiro, com as faces numeradas voltadas para baixo.

Crie o “banco” de pontuação: coloque todos os indicadores de pontuação juntos, separados nas três denominações (,  e ).

Crie o banco de marcadores: separe os marcadores de acordo com as cores.

Desenrolar do jogo:

Na sua vez os jogadores realizam as seguintes ações (na ordem indicada):

1) Pegar uma carta pentagonal e virá-la para cima, ao lado do baralho;
2) “Viajar” com o seu peão o número de casas indicadas, usando as linhas vermelhas como “estradas”;
3) Pegar um marcador apropriado e colocar em cima ou ao lado da cidade de chegada;
4) Receber a pontuação apropriada do “banco” de pontuação

Explicações das ações:

O jogador pode escolher o caminho que bem lhe aprouver para fazer sua “viagem”. Por exemplo, se um jogador está em Santos e tirar o número  ele poderá ir até Vitória (via Rio e Campos) ou Brasília (via Rio e Belo Horizonte) ou São Paulo (via Rio e Brasília), etc.

Ao chegar à cidade de destino o jogador colocará seu peão em cima da cidade para indicar que ela está temporariamente tomada e um marcador em cima ou ao lado da mesma para indicar que aquela cidade já foi visitada. O marcador será colocado em cima da cidade se aquela cidade já foi visitada o número máximo de vezes permitido (de acordo com a importância da cidade) ou será colocado do lado caso a cidade ainda possa ser visitada mais vezes. Cidades que só podem ser visitadas uma vez recebem o marcador verde imediatamente em cima delas. Cidades que podem ser visitadas duas vezes receberiam esse mesmo marcador só que ao lado e não em cima delas. Assim, o primeiro a chegar a São Paulo, por exemplo, colocará um marcador verde ao lado da cidade. O segundo a visitar colocará o marcador amarelo, o terceiro porá o azul ao lado e o quarto colocará o marcador branco em cima da cidade, “fechando-a”.

Quando uma cidade já foi visitado o número máximo de vezes e o marcador final foi colocado em cima dela, aquela cidade está fechada, ninguém mais pode nem parar nela, nem passar por ela, ela está completamente bloqueada. Dessa forma o tabuleiro vai ficando menor a cada cidade que se completa.

A pontuação recebida pelo jogador equivale ao marcador que foi colocado em cima ou ao lado da cidade. Assim, o primeiro a chegar a São Paulo recebe um ponto, o segundo, 2, o terceiro, 3 e o quarto, 4. Note que o mesmo jogador pode visitar a mesma cidade mais de uma vez durante a partida.

Pode-se passar por uma cidade ocupada por um peão do adversário (mesmo que ela tenha recebido o seu último marcador), mas não se pode parar ali até que aquele peão saia de lá.

As cartas especiais

A carta AO permite ao jogador pegar duas cartas e jogar duas vezes em seguida. Digamos que o jogador tire as cartas  e . Ele pega seu peão, move-o 2, toma a cidade, recebe seus pontos e aí pega o peão e joga 3 casas, etc.
A carta  é o coringa, o jogador escolhe quantas casas vai andar, um número de 1 a 5.
A carta  obriga a passar a vez.

Fim da partida

A partida termina quando o banco de pontuação se esvaziar ou quando o baralho pentagonal for esgotado pela segunda vez. Se for necessário, re-embaralhe as cartas pentagonais quando o baralho for esgotado pela primeira vez e comece de novo. O jogador com o maior número de pontos ganha a partida.


LIVRO ENROLADO - ÓTIMO PARA TRABALHAR MOVIMENTAÇÃO E FIXAÇÃO OCULAR

HABILIDADES PARA TRABALHAR O DESENVOLVIMENTO GLOBAL DOS EDUCANDOS



Imagem retirada do site: https://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/search?q=educa%C3%A7%C3%A3o+infantil


HABILIDADES MOTORAS:
SENTAR Capacidade de manter-se sentado ereto, em posição normal sem apoio.
ANDAR Com a cabeça erguida e ombros para trás, ser capaz de caminhar, ereto, em linha reta, de maneira coordenada e sem apoio.
CORRER Qualquer atividade de locomoção mais rápida do que andar ou arrastar-se.
ARREMESSAR Lançar objetos com um grau razoável de precisão e força.
PULAR Lançar o corpo no ar, com um movimento de extensão das pernas. Aterrisar sobre os dois pés, com as pernas flexionadas, ou ainda pular para cima ou para baixo, ou saltar de um objeto, pular com um pé só, ou transpor obstáculos simples sem cair.
DANÇAR Capacidade de executar movimentos corporais rítmicos, de maneira coordenada.
MOVIMENTOS E RESISTÊNCIA Capacidade de utilizar os músculos esqueléticos para realizar movimentos e tarefas físicas.
COORDENAÇÃO MOTORA FINA Capacidades de realizar e dominar os movimentos da mão e dos dedos, como realizar pressão digital, preensão digito palmar, preensão em pinça, etc.
COORDENAÇÃO VISO-MOTORA Capacidade de coordenar a musculatura com o ato de olhar, do tipo que é exigida em tarefas como recortar, escrever, etc.

HABILIDADES SENSÓRIO-MOTORAS
AUTO-IDENTIFICAÇÃO Capacidade de identificar a si prório quando chamado pelo nome, em fotografia e ou espelho.
LOCALIZAÇÃO DE PARTES DO CORPO Capacidade de localizar partes do próprio corpo.
ABSTRAÇÃO DO CORPO Capacidade de reconhecer e generalizar o conhecimento do corpo e as localizações de partes do corpo em outras pessoas ou figuras.
EQUILÍBRIO Capacidade de manter o equilíbrio motor geral e ou fino.
RÍTMO Capacidade de perceber e reproduzir estruturas rítmicas simples e ou complexas.
AGILIDADE Capacidade de reações rápidas e de destreza; de compreender, atender e organizar-se adequadamente à atribuições dentro de uma previsão de tempo.
EXPRESSÃO CORPORAL Capacidade de expressar corporalmente diferentes estados de ânimo (alegria, tristeza, cansaço, etc); ou situações, ou animais.
LATERALIDADE Capacidade de estabelecer dominância homolateral de mão, olho e pé.

PERCEPÇÃO ESPACIAL
ORGANIZAÇÃO CORPO NO ESPAÇO Capacidade de movimentar o próprio corpo de forma integrada, em volta de objetos no espaço e passando por eles.
SENTIDO DE DIREÇÃO Capacidade de distinguir em cima, em baixo, em frente e atrás, do lado, no meio, longe e perto.
CONCEITOS DIREITA E ESQUERDA Capacidade de discriminar partes esquerda e direita de seu próprio corpo e do corpo de outras pessoas, em relação a objetos e lugares.
DISCRIMINAR FIGURAS GEOMÉTRICAS Capacidade de identificar e distinguir as figuras geométricas de uma dimensão (linhas reta, horizontal, vertical, cruzada, paralela e curva) e de três dimensões (esfera, cubo, etc.)
DISCRIMINAÇÃO FIGURA-FUNDO Capacidade de perceber objetos no primeiro plano (como figuras) e no segundo plano (como fundo) e de diferenciá-los significadamente.

PERCEPÇÃO TEMPORAL
ORIENTAÇÃO TEMPORAL Capacidade de perceber intervalos de tempo e de ter conhecimento dos conceitos de tempo (como: antes-agora-depois, dia-noite, semana, mês, ano, hora, etc.

HABILIDADES SENSÓRIO-PERCEPTIVAS
ACUIDADE VISUAL Capacidade de ver e diferenciar ojetos apresentados, com significado e precisão; como discriminar cores, identificar semelhanças e diferenças, etc.
ACUIDADE AUDITIVA Capacidade de captar e diferenciar estímulos auditivos. Discriminar intensidade e localizar de onde vem o som.
DISCRIMINAÇÃO TÁTIL Capacidade de identificar objetos, texturas e temperatura tocando.
ATENÇÃO Capacidade de selecionar os estímulos e se ater a eles, como atenção seletiva, ou dirigida a objetos e ou pessoa.

HABILIDADES MNEMÔNICAS
MEMÓRIA VISUAL Capacidade de recordar com precisão, experiências visuais anteriores.
MEMÓRIA AUDITIVA Capacidade de reter e recoradar informações auditivas; como relatar histórias com as próprias palavras, reproduzir sons de animais, etc.
MEMÓRIA SEQUÊNCIA AUDITIVA Capacidade de recordar e reproduzir informações auditivas anteriores, na sequência correta e em detalhes.
MEMÓRIA VISO-MOTORA Capacidade de reproduzir de forma motora experiências visuais anteriores.

HABILIDADES CONCEITUAIS
CONCEITOS QUANTITATIVOS Capacidade de compreender e utilizar correspondência unívoca, contar com sentido, associar símbolos numéricos auditivos com visuais, e o símbolo numérico com a quantidade.
CLASSIFICAÇÃO Capacidade de identificar, generalizar e discriminar por classe, estabelecebdo relações lógicas.

HABILIDADES SÓCIO AFETIVAS
VERBALIZAÇÃO Capacidade de compreender ordens e regras, e de expressar verbalmente pensamentos, idéias e sentimentos.
INTEGRAÇÃO SOCIAL Capacidade de se realcionar e ser aceito pelos companheiros, mostrar-se membro ativo.
MATURIDADE SOCIAL Capacidade de assumir responsabilidades pessoais e sociais, demonstrar independência.
MOTIVAÇÃO demonstrar e manter o interesse, a curiosidade durante a atividade.

Referências:
https://neurosaber.com.br/entenda-as-areas-psicomotoras-e-como-estimular-cada-uma-delas/acessado em 14/06/2019, às 22:23h
http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/2010/07/habilidades-viso-motora.html
acessado em 14/06/2019, às 22:23h
https://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/search?q=educa%C3%A7%C3%A3o+infantil, acessado em 14/06/2019, às 22:38 h

Atividades de Estimulação Visual e Psicomotricidade

https://visaonainfancia.com/estimulacao-visual/

1. Sinaleira
Objetivo: Identificação das cores, regras, coordenação.
Atividade:
Verde: As crianças avançam e se movimentam livremente, imitando o
som de carros e ônibus.
Vermelho: Parando, desligam o motor (silêncio).
Amarelo: Dão arrancada e se movem no mesmo lugar.

2. Esquema Corporal (2) – Completando Figuras
Objetivo: Domínio do todo e das partes, figura/fundo. Simetria
Materiais: Recortes incompletos de figuras humanas, cola, tesoura, lápis
ou tintas, papel.
Atividades: Perguntar o que falta. Para crianças menores as figuras
devem ser simples, de frente.
Completar as partes que faltam. Pensar junto com as crianças no
contexto, no fundo.
Perguntas como onde está, o que faz, do que gosta, quem é o seu
amigo, ajudam a completar as idéias.
As figuras podem ser de animais, meios de transporte, casas,
paisagens.

3. S air e voltar para casa
Objetivo: Coordenação, noção espacial, representação gráfica.
Material: giz colorido, piso
Atividade: Desenhar no chão a própria casa
Sair a passeio, traçando o percurso no chão.
Respeitar a casa dos outros quando passar por elas.
Pode-se fazer visitas, entrando em outras casas e retornando à sua.


4. "CAÇADA ESQUISITA"
conseguir encontrar todos os objetos pedidos incluindo o amuleto, que terá só um escondido
Cada equipe, usando seus colares, recebem uma lista constando de vários objetos, que deverão procurar na própria sala, no pátio e onde mais for possível esconder, o que foi feito com antecedência pelo professor. Esses objetos serão, sempre que possível, nas cores de cada equipe, para evitar que uma não pegue os objetos de outra. Todos os objetos da lista serão em quantidades iguais a todas as equipes exceto o amuleto que terá apenas um.

Procurar os objetos listados abaixo. Procure sempre pela cor de sua equipe.
10 penas de ave, 5 folhas secas, 1 flor, 3 espigas de milho, 2 pedras redondas, 1 amuleto de biscuit (bichinho de massinha), 1 graveto em forma de y, 3 sementes.

Vence a equipe que conseguir reunir todos os objetos pedidos, portanto, a que conseguir encontrar todos os objetos pedidos incluindo o amuleto, que terá só um escondido

A estimulação visual com crianças até 03(três) anos

Créditos da foto a
http://jucimarsidney167.blogspot.com/2011/10/desenvolvimento-da-crianca-com.html

INTRODUÇÃO

Os bebês buscam os estímulos e as respostas de seu ambiente desde as primeiras horas após o nascimento. Tipicamente, eles procurarão o novo e o diferente, enquanto demandam respostas dos outros. Assim, a importância de um ambiente estimulante deve ser enfatizada, porque, só nesse tipo de ambiente, os bebês começam a se dar conta de sua capacidade de agir sobre seu mundo.

Os pais devem ser ajudados a perceber que a criança visualmente incapacitada é per¬ceptiva, tem habilidades de aprendizado, e que precisa de retorno e de estimulação desde seus primeiros momentos. Dentro de algumas semanas depois do nascimento, a criança começa a reconhecer traços faciais da mãe que a alimenta. Quando a mãe fala com o bebê durante a amamentação, este relaciona as feições dela com sua voz e começa a desenvolver a sociabilidade ligada à ama¬men¬tação. O manuseio afetuoso (que inclui abraçar gentilmente, acalentar, dar pal¬ma¬dinhas e o embalar, bem como uma voz suave e calma) é decisivo para a manutenção de uma atmosfera positiva na relação dos pais com o bebê.

Se a criança tem visão, a distância dentro da qual ela é visualmente estimulada pode ser determinada movendo-se objetos fortemente coloridos em direção à criança, até que esta demonstre, através de seu comportamento, ter percebido o objeto. Os pais podem ajudar a estimular o uso da visão pela criança, segurando objetos dentro dessa distância. A estimulação visual é importante, porém o excesso de estimulação visual pode ser tão prejudicial quanto a falta. Se forem usados móbiles, eles devem ser usados por curtos períodos e então retirados. Os mó¬biles deverão ser trocados com freqüência e podem ser feitos a partir de vários materiais domésticos. Grandes imagens de rostos humanos podem ser colocadas dentro da distância em que a resposta visual foi observada. Em alguns berçários para prematuros estas são colocadas dentro das incubadoras ou dos berços.

ESTIMULAÇÃO CINESTÉSICA/VESTIBULAR

Cinestesia é definida como o sentido pelo qual são percebidos o movimento, o peso e a posição dos músculos. O aparato vestibular é o órgão sensor, no ouvido, que detecta sensações relacionadas com orientação e equilíbrio. A estimulação cinestésica e vestibular é reconhecida como sendo extremamente importante desde antes do nascimento até a primeira infância e continua importante pelos sucessivos estágios de crescimento até a idade adulta.

Desde os primeiros movimentos de balanço da mãe carregando o feto até experiências posteriores nos primeiros programas de educação, a estimulação vestibular pode ser gerada de várias maneiras e numa grande variedade de posições. Embalar o bebê gen¬til¬mente, de um lado para outro, gera a esti¬mulação apropriada (Kiss, 1976). Uma luz colocada acima da cabeça fornecerá um ponto de fixação visual para a criança. A posição sentada é a melhor para crianças com paralisia cerebral. A interação entre o sistema vestibular e o cinestésico é extremamente importante para o desenvolvimento da orientação visual e o alinhamento dos olhos (Padula, 1980).

Durante o desenvolvimento das crianças, elas irão progressivamente dos braços da mãe para móveis de balanço, isto é, redes e cadeiras de balanço, para balanços, carrosséis, e para experiências de movimento cada vez mais sofisticadas quando entrarem no programa escolar de educação física.

EFICIÊNCIA VISUAL – UM CONTINUUM

Poucos diagnósticos de diminuição da capacidade visual dizem qualquer coisa sobre a eficiência visual da criança, com exceção daqueles que indicam cegueira total por enu¬cleação (retirada do olho). Isto se dá porque as medições de acuidade não descrevem as habilidades funcionais e de desenvolvimento. Uma criança de 5 anos com diminuição da capacidade visual e que não responde sa¬tisfatoriamente a um teste padrão de acui¬dade (consistindo na descrição de uma figura) ou a um teste de orientação visual (directional eye testing) pode estar inapro¬priadamente diagnosticada. A criança em questão pode estar apresentando um atraso em seu desenvolvimento e não ter ainda desenvolvido as habilidades visuais relacionadas com a tarefa apresentada no teste.

Fisicamente, o sistema de visão do bebê não está maduro por ocasião do nascimento, embora se desenvolva rapidamente durante os primeiros seis meses. Enquanto a criança desenvolve as habilidades visuais para dominar o ambiente através da visão, os seus componentes funcionais amadurecem. Como no caso do sistema auditivo, o bebê não tem a habilidade de controlar o que quer ver e ouvir. As habilidades perceptivas da criança levam-na à maturidade do desenvolvimento.

Funcionalmente, como no caso dos mecanismos do sistema auditivo, os olhos estão fisicamente desenvolvidos por ocasião do nascimento. Por exemplo, os olhos no nascimento são capazes de ver 20/20; no entanto, como a criança ainda não desenvolveu as experiências necessárias para a detecção desse tipo de detalhe, a acuidade de 20/20 não está presente. O mesmo se aplica à habilidade de acompanhamento (que quer dizer habilidade de acompanhar visualmente um objeto).

O controle motor dos olhos para produzir um movimento de acompanhamento suave só pode ser desenvolvido depois de a criança ter sido capaz de desenvolver as habilidades visuais de controle das relações de figura-fundo, das relações visuais entre periferia e centro, a constância de percepção etc. Para acompanhar um objeto em movimento, por exemplo, a criança deve ser capaz de prestar atenção central ao objeto (figura) e não se deixar distrair pelo fundo. Os movimentos dos olhos são, portanto, coordenados controlando-se essas habilidades perceptivas em conjunto com os movimentos dos músculos dos olhos. Isto está acima das habilidades possuídas pelo recém-nascido. O recém-nascido responde à estimu¬lação visual periférica. Isto significa que o desenvolvimento do processamento visual central, do tipo que envolve habilidades de atenção visual e motora, ainda não está completo. Assim, a criança será estimulada visualmente a movimentar-se na periferia do seu campo. Se a criança olhar diretamente para um objeto em movimento, a fixação é perdida porque essa habilidade de fixar a visão em um objeto ainda não se desenvolveu. Bebês acompanharão um objeto muito bem quando este objeto for mantido na periferia e à frente de seu ponto de fixação central. Da mesma maneira, a acomodação (foco para a visão de perto), acuidade etc. melhorarão na medida em que a criança desenvolva esses controles visuais através da experiência.

O recém-nascido fixará a visão por breves períodos em áreas de grande contraste. Luz de teto, sombras e contornos gerais estimulam a fixação porque a criança é capaz de controlar formas rudimentares de experiências percep¬tivas para explorar visualmente e manipular detalhes simples. À medida que a criança amadurece, a fixação em objetos mais detalhados ocorre por causa do amadu¬re¬cimento do processamento visual que leva ao con¬trole motor.

Durante os primeiros meses, a criança deverá ter desenvolvido o uso binocular da visão e, com o tempo, começa a acomodar e observar objetos a pequenas distâncias. Ao final do primeiro ano, a criança deverá ser capaz de relacionar a audição com visão e será capaz de localizar visualmente sons dentro do aposento.

DESENVOLVIMENTO MOTOR

O desenvolvimento sensorial da criança é fortemente apoiado pelos componentes motores. Experiências sensoriais de visão, audição, toque etc. provêm da combinação de informações recebidas pelos sentidos com a ação motora. Assim, as experiências sensoriais da criança ganham sentido para serem armazenadas e usadas mais tarde em combinações de infor¬mação de mais alto nível.
MOTOR VISUAL

A forma mais primitiva de experiência per¬ceptiva é a percepção das relações figura-fundo. No momento em que o bebê abre seus olhos e fixa a visão em um objeto ele está prestando atenção em um aspecto do ambiente e deixando todo o resto se distanciar como fundo. As relações de figura-fundo formam a base de todas as outras formas de percepção. A ação motora, através do movimento e do toque, reforça a atenção visual da criança, permitindo, assim, que ela explore e manipule o ambiente. Enquanto a criança usa o movimento e o toque para desenvolver relações de dimensão horizontal e vertical, são desenvolvidas a percepção de forma e a constância perceptiva. Através de movimentos oculares na horizontal e vertical, movimentos manuais e das pernas, o bebê experimenta as linhas e as formas que vê e toca.

Na medida em que a criança desenvolve maior controle motor e perceptivo, os olhos se juntarão às mãos para explorar melhor o ambiente tridimensional. A interação de mãos e olhos inicia o longo processo de refinamento do controle motor fino. A visão lidera esse processo. Essa interação entre mãos e olhos permite que a criança desenvolva níveis mais altos de percepção e reconhecimento de formas, da mesma maneira que o sistema motor a capacitou a estabelecer a experiência visual de forma e direção. Aos dez meses, a criança segurará fortemente um objeto com as mãos, olhará para ele e o levará à boca, porque, para o bebê, as primeiras experiências foram originadas pela ação oral. No segundo ano de vida, a criança simplesmente observa o objeto enquanto o manuseia. Neste estágio, a visão foi previamente combinada através do motor e foi educada para discernir em um novo nível.
REFORÇO SENSÓRIO-MOTOR

Quando a diminuição da capacidade visual interfere no desempenho normal da criança, se torna necessário estruturar situações de aprendizagem para que ela use outros sentidos, e o sistema motor, para reforçar a visão. Desta maneira, a dificuldade em estabelecer uma experiência de aprendizado causada pela deficiência visual será minimizada pelo reforço multissensorial.

O tátil (toque) e o cinestésico (consciência da posição dos músculos) são muito importantes para o desenvolvimento de experiências significativas em todas as crianças. Aquelas com deficiência visual, particularmente, se beneficiarão de situações de aprendizagem que lhes permitam tocar e manipular coisas, enquanto são, ao mesmo tempo, encorajadas a usar sua visão residual. O entendimento visual do objeto ou situação será reforçado pela experiência tátil. Por exemplo, aprender a contar ou aprender um processo matemático, como a adição e a sub¬tração, com o uso de objetos como blocos ou bolas-de-gude permitirá à criança sentir tatilmente os objetos enquanto também os observa visualmente. Onde, inicialmente a criança pode ter tido dificuldade em entender o processo matemático visualmente (possivelmente devido à deficiência), a experiência tátil reforçará as habilidades visuais.

O sistema cinestésico permite à criança deficiente da visão desenvolver um entendimento visual do “entorno” espacial. O entendimento das distâncias, o desenvolvimento do timing (senso de oportunidade rela¬¬tivo à escolha do momento e do tempo de duração de alguma ação) e da coordenação para as crianças visualmente deficientes são estabelecidos pela combinação de informações recebidas através do movimento (o sistema cinestésico) e do processo visual. Por exemplo, o recém-nascido não entende distância e espaço visualmente até que possa combinar alguma outra informação recebida de outro sistema. Quando a criança desenvolve a capacidade de engatinhar pelo chão até o outro lado do aposento ou localizar e discernir um som vindo de um ponto distante, essas informações são combinadas com o que a criança vê. Por sua vez, a criança estabelece uma experiência que pode ser apli¬cada a novas situações de aprendizagem, de forma que a criança eventualmente atribuirá um significado ao que vê.

EXEMPLOS

Para desenvolver a combinação de experiências sensoriais e motoras, em primeiro lugar, é desejável deixar que a criança se torne mais consciente dos processos tátil e cinestésico separadamente. Podem-se desenvolver ativi¬dades tais como fazer a criança sentir a diferença entre quente e frio, tépido e fresco. Isto pode ser feito através do toque em vários recipientes com diferentes temperaturas. (Deve-se tomar o cuidado de não deixar a criança tocar um recipiente que esteja tão quente a ponto de provocar queimaduras ou dor.) Outra atividade para despertar a consciência tátil consiste em colocar objetos em um saco e deixar a criança diferenciá-los e identificá-los pelo toque.

Fazer com que a criança experimente objetos de diferentes pesos desenvolverá sua consciência cinestésica, como também as atividades que envolvam movimento e equilíbrio. Por exemplo, equilibrar-se sobre um só pé com os olhos fechados ou fazer a criança formar uma letra do alfabeto ou algarismo usando todo seu corpo desenvolverá a consciência do sistema cinestésico.

Na medida em que a criança desenvolve essas habilidades, podem ser criadas ati¬vidades extras para combinar informações sensório-motoras. Atividades tais como desenhar letras em uma caixa com areia no fundo permitirão que a criança combine informações táteis, cinestésicas e visuais. Chutar uma bola de cores vibrantes por um trajeto com obstáculos; esforçar-se para tocar uma luz que é movida para diferentes posições; jogar um saco de feijões em um objeto no outro lado do aposento são todas ativi¬dades pelas quais a criança combina informação para ganhar experiência. Estes são apenas alguns exemplos de atividades. Os pais são incentivados a serem criativos e a desenvolverem atividades que poderão ser mais apropriadas às habilidades e às necessidades da criança.

William V. Padula, O.D.
Susan J. Spungin, Ed. D.

Tradução: André Oliveira.
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