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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Atividade para Auto Conhecimento: Alunos com Altas Habilidades


Nessa atividade será realizado um jogo previamente confeccionado de acordo com as seguintes orientações:

1-Encape uma caixa de sapato ou de papelão com papel fantasia e, no local da tampa, coloque não tecido com um espaço que caiba a mão dos/das alunos/as.

2- Recorte fichas de cartolina em tamanhos iguais com medida 8x8cm. Essas fichas deverão conter perguntas desafiadoras aos/as alunos/as que testem os conhecimentos gerais dos/das mesmos/as. Sugere-se perguntas de nível de conhecimento superior ao que os/as alunos/as estejam. Pode-se elaborar questões de diferentes áreas de conhecimento como geografia, matemática, história, língua portuguesa, artes, língua estrangeira, dentre outras.

Para isso, você poderá solicitar auxílio de seus/as colegas professores/as, caso julgue necessário.  Além de perguntas, as fichas poderão conter ainda solicitações de ações que deverão ser realizadas pelos/as participantes como por exemplo: a) execute uma canção na flauta; b) recite uma poesia de Manoel Bandeira; c) monte uma maquete com os materiais disponíveis; dentre outras.

1º momento: Convide os/as alunos/as para participarem do "JOGO DO DESAFIO":

Como jogar: A caixa deverá ser passada de mão em mão sendo que, ao sinal do/a professor/a, ela será aberta pelo/a aluno/a que estiver segurando-a no momento. O/a aluno/a deverá colocar a mão dentro da caixa e retirar uma ficha que deverá ser lida e a ação executada ou a questão respondida.

2º Momento: Após uma rodada completa, explorar com os/as alunos/as: Como foi participar desse jogo? Foi difícil

3º Momento: Convide os/as alunos/as para se sentarem no chão para ouvirem a história de Mozart


4º Momento: Explore o livro com os/as alunos/as: Vocês já conheciam Mozart? Na sua percepção Mozart tinha altas habilidades ( explicar aos alunos o que é Altas Habilidades) ? Justifique sua resposta.
Professor/a, os livros da coleção Crianças Famosas contam episódios da infância dos maiores músicos, pintores e escritores da história revelando de forma lúdica como era a vida dessas crianças com altas habilidades.

Atividades para Disléxicos




Aprendendo matemática com a música


Projeto: Aprendendo matemática com a música


Objetivo Geral: criar um ambiente livre de tensões para facilitar a sociabilização e a aprendizagem de conteúdos matemáticos.

Público: Alunos da Sala de Recursos multifuncional- Séries Finais e Iniciais

Encaminhamentos pedagógicos:
Apresentar aos alunos os diferentes ritmos, sons variados, para que possam se familiarizar com a música. Depois de ouvirem demonstrações, na prática, do som, ritmo, harmonia e melodia na música, para enriquecer , acrescentar o encaminhamento pedagógico apresentado no link http://pt.slideshare.net/Ant84/atividades-de-matematica-desenvolvidas-na-5-serie que relaciona a música em relação às frações e desenvolvem a coordenação motora, ritmo e atenção., realizando as atividades práticas sugeridas.
Outro encaminhamento  realizar  atividades utilizando a bandinha rítmica que possui a Sala de Recursos. Para isso adaptar ao meu trabalho pedagógico o projeto: Bandinha Rítmica, apresentado no endereço eletrônico:http://www.cecsantarita.com.br/infantil/Arq_inf/Projetos/bandinha.pdf
Para tornar a aula mais interessante , acrescentar também atividades práticas como disposto no site : http://pt.wikihow.com/Fazer-um-Instrumento-Musical-Simples que possui os passos para aprender como fazer uma bateria, um chocalho, uma flauta, um xilofone e um pau-de-chuva . Você pode fazer instrumentos com as próprias mãos usando materiais naturais e itens domésticos.
Acrescentar as atividades dispostas no site: http://www.profcardy.com/cardicas/musical.php
Com a ajuda dos professores de Arte, ensaiar uma música simples como por exemplo “ atirei o pau no gato”, ou “ parabéns pra você” para ser apresentada na escola pelos alunos envolvidos no projeto e possibilitaria e efetivo aprendizado dos conteúdos planejados

Avaliação e resultados esperados:
De forma motivadora avaliar o nível de descobertas, participação, cognitivo, social e o afetivo dos alunos
O trabalho desenvolvido contribuirá para que o aluno da sala comum e que frequenta a SRM alcance um excelente rendimento de aprendizagem em todas as áreas do conhecimento.


iNTERPRETAÇÃO DE TEXTO -(9ºano)

Namoro precoce entre jovens gera discussão entre pais e filhos 

Toda menina que enjoa da boneca é o sinal que o amor já chegou ao coração”. Essa famosa música de Luiz Gonzaga tem sido uma realidade na vida de muitos adolescentes. Meninos e meninas entre 12 e 16 anos têm entrado em relacionamentos sérios cada vez mais cedo. E o dia 12 de junho será o primeiro Dia dos Namorados para muitos deles.
Laryssa Oliveira, de 12 anos e Matheus Henrique, de 14 anos, estão juntos há 6 meses. Esse é o primeiro namoro do casal e consequentemente será a primeira vez que os pombinhos vão comemorar o Dia dos Namorados. A estudante diz que preferiu contar logo para a mãe sobre o início do relacionamento com Matheus.
“Conheci ele na igreja que estou frequentando. Começamos a namorar e desde então percebi que estava rolando alguma coisa entre a gente. Sou bastante próxima da minha mãe e não quis esconder essa situação dela. Mesmo sendo muito nova, minha mãe aceitou o namoro e estamos bem juntos, não me arrependo de ter aberto o jogo. Hoje, namoro em casa e não preciso esconder nada de ninguém”, conta Oliveira.
Adaptado de www.g1.globo.com

RESPONDA ÀS PERGUNTAS REFERENTES AO TEXTO

1) A palavra precoce presente no título do texto é um adjetivo. Qual o sentido dela?
R:
2) O que o autor quis dizer com o trecho da música que inicia o texto?
R:
3) Qual foi a atitude da menina logo que começou a namorar?
R:
4) Onde foi que os namorados conheceram-se?
R:
5) Comente o que você achou da atitude da Laryssa sobre o namoro.
R:
6) A palavra que inicia o texto “Toda” poderia ser substituída por qual alternativa abaixo sem erro gramatical ou mudança de sentido?
a) Qualquer
b) Mesma
c) Outra
d) Nenhuma
e) Todas

7) De acordo com o texto, qual é a idade em que jovens começar a namorar sério cada vez mais cedo?
a) Qualquer idade.
b) Com mais de 16 anos.
c) De 12 a 16 anos.
d) De 13 a 17 anos.
e) A partir dos 13 anos.

8) “Conheci ele na igreja que estou frequentando”. De quem é essa fala?
a) Luiz Gonzaga.
b) Matheus.
c) Henrique.
d) Laryssa.
e) O autor do texto.
9) A criação deste texto surgiu com a intenção de publicar o quê?
a) Uma redação escolar.
b) Uma receita de bolo.
c) Um livro com uma história de amor.
d) Uma biografia.
e) Uma notícia.

10) Podemos entender que Laryssa e Matheus costumam se encontrar onde?
a) Somente na escola onde estudam.
b) Na igreja e na escola.
c) Na fazenda do avô de Matheus.
d) Na casa de Laryssa e na escola.
e) Na igreja e na casa de Laryssa.

PROVAS PIAGETIANAS . COMO APLICAR?






COMO UTILIZAR AS PROVAS OPERATÓRIAS DE PIAGET?

PROVA 01 – CONSERVAÇÃO DE PEQUENOS CONJUNTOS DISCRETOS DE ELEMENTOS
Pedir que o aluno escolha uma das coleções de fichas e as coloque lado a lado formando uma fila. Fazer em baixo a mesma fila com as fichas de outra cor. Perguntar ao aluno se estas filas tem a mesma quantidade. De acordo com a resposta da criança, separar as fichas da fila de baixo.
Perguntar se as duas filas possuem a mesma quantidade. Porque? Onde tem mais? Onde tem menos?
Para uma resposta conservativa perguntar: se esta linha está mais comprida, será que ela tem mais fichas?
Para uma resposta não conservativa perguntar: você se lembra que antes as duas fileiras tinham a mesma quantidade? O que você acha agora?
Após dar as fichas vermelhas para o aluno e ficar com as azuis. Perguntar: Quantas fichas eu tenho na mão? Responda sem contar. Como você sabe?
AVALIAÇÃO DA PROVA:
NÍVEL 1 – CONDUTAS NÃO CONSERVATIVAS (ATÉ 4 OU 5 ANOS) – o aluno não conserva a noção quando modificada e poderá ou não resolver a questão de quantidade.
NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (ENTRE 5 E 6 ANOS) – o aluno consegue conservar quando há a troca mas vacila na resposta e não justifica o porque. Consegue resolver a questão da quantidade.
NÍVEL 3 – CONDUTAS CONSERVATIVAS (APÓS 6 ANOS) – tem noção de identidade (tem o mesmo, não tirou e não botou nada), tem noção de reversibilidade (se esticar não muda) e tem noção de compensação (uma está com as fichas mais perto e o outro com as fichas mais longe).

PROVA 02 – CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADES DE LÍQUIDOS – TRANSVASAMENTO
Fazer a criança constatar que os recipientes a serem usados são iguais. Colocar a mesma quantidade de líquido em duas garrafas iguais e pedir que ela coloque esta quantidade em dois copos diferentes.
Perguntar para a criança se ela beber o que há no copo 1 e no copo 2 estará bebendo a mesma quantidade?
Modificar a atividade para o uso de copos iguais e de garrafas diferentes. Colocar a água em dois copos iguais e passar para duas garrafas diferentes. Fazer a mesma pergunta novamente.
AVALIAÇÃO DA PROVA:
NÍVEL 1 – JULGAMNETOS OSCILANTES ENTRE CONSERVAÇÃO E NÃO CONSERVAÇÃO (ENTRE 5 E 6 ANOS) – predomínio da não conservação. Considera-se que tem mais no mais alto, oscilando as suas respostas (hora tem mais e hora tem menos). As justificativas dadas não são claras.
NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS OSCILANTES ENTRE CONSERVAÇÃO E NÃO CONSERVAÇÃO (ENTRE 6 E 7 ANOS) – oscila nas suas respostas principalmente pela contra argumentação. Melhoram as justificativas mas estas ainda não são bem claras.
NÍVEL 3 – NOÇÃO CONSERVATIVA ( A PARTIR DE 7 ANOS) – realiza a operação, justifica e a resposta é mantida mesmo com a contra-argumentação.

PROVA 03 – NOÇÃO DE QUANTIDADE DE MATÉRIA (QUANTIDADE CONTÍNUA)
Faça as duas bolas de massa de modelar iguais. Pergunte para a criança: se fossem bolos e nos fossemos comer, estas duas teriam a mesma quantidade? O que devo fazer para ficarem iguais?
Agora transforme uma das bolas em uma salsicha. Pergunte para a criança: será que tem a mesma quantidade na bola e na salsicha? Como você sabe? A salsicha é mais comprida que a bola? Ela tem a mesma quantidade? Você não lembra que as bolas tinham a mesma quantidade? O que você acha agora?
E se eu transformar a salsicha em uma bola agora elas ficam iguais? E se eu fizer a salsicha de novo? Agora vou fazer bolas pequenas. Elas ficam com a mesma quantidade?
AVALIAÇÃO DA PROVA
NÍVEL 1 – CONDUTAS NÃO CONSERVATIVAS (ATÉ 5 ANOS) – não consegue conservar quando muda a bola, mesmo com a contra argumentação.
NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (ENTRE 5 E 6 ANOS) – julga igual ou diferente, mas muda com a contra-argumentação. As justificativas não são claras.
NÍVEL 3 – CONSERVAÇÃO (A PARTIR DOS 7 ANOS) – realiza a conservação e justifica.

PROVA 04 – CONSERVAÇÃO DE COMPRIMENTO
Mostrar duas fitas, sendo uma larga e outra estreita. Perguntar para o aluno: se na estrada A a gente vai caminhar a mesma coisa que na estrada B? a estrada A é menos comprida, mais comprida ou a mesma coisa que a estrada B?
Deforme as fitas e pergunte se a formiguinha vai caminhar a mesma coisa se caminhar nestas duas estradas? Depois faz o mesmo fazendo curvas.
AVALIAÇÃO DA PROVA
NÍVEL 1 – CONDUTAS NÃO CONSERVATIVAS (ATÉ 6 ANOS) – quando transformadas as fitas não conserva e não justifica.
NÍVEL 2 – CONDUTAS CONSERVATIVAS (APÓS 7 ANOS) – conserva e justifica.

PROVA 05 – CONSERVAÇÃO DE PESO
O professor utiliza a balança mostrando, com o auxílio de diferentes materiais, como é o uso de uma balança. O examinador dá, para o aluno, dois pedaços de massa de modelar e pede para que faça duas bolas. Usa a balança para mostrar o peso. Depois transforma uma das bolas em uma salsicha. Pergunta: você pensa que a salsicha pesa a mesma coisa que a bola ou é mais pesada? Depois transforma a bola em mini pizza e depois em pedaços de 8 a 10 bolas pequenas. Sempre pergunta o que pesa mais.
AVALIAÇÃO DA PROVA
NÍVEL 1 – NOÇÃO NÃO CONSERVATIVA (6 A 7 ANOS) – o peso é julgado mais ou menos pesado em cada transformação e ele não sabe justificar o porque.
NÍVEL 2 – NOÇÃO INTERMEDIÁRIA (7 ANOS) – os julgamentos oscilam entre a conservação e na não conservação.
NÍVEL 3 – NOÇÃO CONSERVATIVA (A PARTIR DE 8 ANOS) – os pesos são julgados iguais e sabe justificar o porque.

PROVA 06 – CONSERVAÇÃO DE VOLUME

O professor leva o aluno a constatar a mesma quantidade de água nos dois copos usados. Depois pede que ele faça duas bolas iguais, que tenham a mesma quantidade.
Depois pergunta: se você puser esta bola dentro do vidrinho o que acontecerá com a água lá dentro? Porque você acha isto? Se colocarmos a água no outro vidrinho, a água subirá o memso que este, mais, ou menos?
Depois ele transforma uma das bolas em uma salsicha e faz o gesto de colocá-la no vidro. Pergunta: se eu coloco esta salsicha aqui a água subirá a mesma coisa que no outro copo, mais ou menos? Faz o mesmo procedimento com a mini pizza e as 8 a 10 bolinhas pequenas.
AVALIAÇÃO
NÍVEL 1 – CONDUTAS NÃO CONSERVATIVAS (8 A 9 ANOS) – o peso varia conforme a justificativa dada e muitas vezes não consegue justificar.
NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (10 ANOS) – as respostas variam de acordo com a noção de não conservação e de conservação e consegue justificar com confiança mesmo que esteja errado.
NÍVEL 3 – CONDUTAS CONSERVATIVAS (11 A 12 ANOS) – demonstram a noção de conservação e justificam as suas colocações.
PROVA 07 – MUDANÇA DE CRITÉRIO (DICOTOMIA)
Distribuir aos alunos fichas azuis e vermelhas, redondas e quadradas, pequenas e grandes. O examinador coloca as fichas na mesa e pergunta para o aluno o que ele está vendo.
Você pode juntar todas as fichas que combinam? Ponha junto todas que são iguais. Ponha junto todas que tem alguma coisa igual. Ponha junto as que se parecem. Porque você as colocou assim?
Agora gostaria que você fizesse apenas dois grupos. Porque você colocou assim? Como a gente poderia chamar este monte? E este aqui?
Será que você poderia arrumar em dois grupos diferentes destes? Após tentar uma  terceira  classificação.
AVALIAÇÃO DA PROVA
NÍVEL 1 – COLEÇÕES FIGURAIS (4 A 5 ANOS) – classificam por uma característica, mudando o critério e não utilizando todas as possibilidades.
NÍVEL 2 – INÍCIO DA CLASSIFICAÇÃO (5 A 6 ANOS) – faz classificações por critérios diferentes, mas não antecipa o uso dos critérios.
NÍVEL 3 – DICOTOMIA SEGUNDO TRÊS CRITÉRIOS (APÓS 7 ANOS) – realiza a classificação nos três critérios e antecipa o uso destes.

PROVA 08 – QUANTIDADE DA INCLUSÃO DE CLASSES
Verificar se a criança conhece o nome das flores a serem usadas. Quais os nomes das flores que você conhece? Perguntar das margaridas e rosas.
Perguntar se neste ramo há mais margaridas ou rosas? Dizer que você precisa de um ramo só de margaridas e pedir que o aluno separe. Perguntar qual o ramo que tem mais, o de margaridas ou o de rosas? Porque? Se eu dou para você as margaridas o que fica no outro ramo? Eu vou fazer um ramo só de margaridas e você fica com as rosas. Quem vai fazer o ramo maior? Como você sabe?
AVALIAÇÃO DA PROVA
NÍVEL 1 – AUSÊNCIA DE QUANTIFICAÇÃO INCLUSIVA (5 A 6 ANOS) – identifica que há mais margaridas do que rosas mas erra na subtração das classes.
NÍVEL 2 – CONDUTAS INETERMEDIÁRIAS ( 6 A 7 ANOS) – hesita nas respostas e se confunde na contra-argumentação.
NÍVEL 3 – EXISTÊNCIA DE QUANTIFICAÇÃO INCLUSIVA (A PARTIR DOS 7 OU 8 ANOS) – responde corretamente a todas as questões.

PROVA 09 – INTERSECÇÃO DE CLASSES
Coloque o círculo da prova com as fichas redondas amarelas no meio da junção dos dois círculos. Por fora deixe as redondas vermelhas e as quadradas vermelhas e amarelas.
Perguntar porque o aluno acha que eu deixei as redondas amarelas no meio. Há mais fichas vermelhas ou amarelas? Há mais fichas quadradas ou redondas? Há mais fichas redondas  do que amarelas? Há a mesma coisa, mais ou menos fichas quadradas do que amarelas? Como é que você sabe? Você pode me mostrar? O que tem no círculo preto? E no azul?

AVALIAÇÃO DA PROVA
NÍVEL 1 – SEM NOÇÃO DE INTERSECÇÃO (4 A 5 ANOS) – responde as perguntas em separado, mas não compreende a intersecção e a inclusão.
NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS ( 6 ANOS) – faz repetições e pode dar algumas respostas corretamente.
NÍVEL 3 – NOÇÃO DE INTERSECÇÃO (7 A 8 ANOS) – dá respostas corretas.

PROVA 10 – SERIAÇÃO DE BASTONETES
Dá o material em desordem para que ele monte. Pedir que ele faça uma escadinha com o material, colocando-os do maior ao menor. Se ele não souber demonstrar com três pauzinhos. Pedir que o aluno feche os olhos e retirar um dos bastonetes. Depois pedir para o aluno recolocar no local correto.
Dizer que ele vai lhe dar um bastonete de cada vez para você fazer uma escadinha no papelão.

AVALIAÇÃO DA PROVA
NÍVEL 1 -  AUSÊNCIA DE SERIAÇÃO (3 A 5 ANOS) – de 3 a 4 anos existe a ausência de série e não compreende a proposta. De 4 a 5 anos faz série de 3 a 4 bastões, se confunde com o todo e não consegue intercalar os outros.
NÍVEL 2 – CONDUTA INTERMEDIÁRIA (5 A 6 ANOS) – compara cada bastão para fazer a série.
NÍVEL 3 – ÊXITO OBTIDO POR MÉTODO OPERATÓRIO (7 anos em diante) –antecipa os critérios e realiza corretamente as atividades.
PROVA 11 – PROVA DE COMBINAÇÃO DE FICHAS DUPLAS PARA PENSAMENTO FORMAL
Pedir que o aluno faça, com estas fichas, o maior número de combinações possíveis. Tente fazer com as fichinhas todas as duplas que puder, não pode repetir. É valida fazer a combinação visual com um par.
Cores das fichas – vermelho, azul, verde, amarelo, laranja, preto.
AVALIAÇÃO DA PROVA
NÍVEL 1 – AUSÊNCIA DE CAPACIDADE COMBINATÓRIA (11 ANOS) – não consegue fazer muitas combinações e não estabelece critérios.
NÍVEL 2 – CONDUTAS INTERMEDIÁRIAS (12 ANOS) – faz combinações mas não consegue prever o número total de combinações.
NÍVEL 3 – CONDUTAS OPERATÓRIAS (13 ANOS EM DIANTE) – chega a descobrir até 30 duplas e justifica suas combinações.
PROVA 12 – PERMUTAÇÕES POSSÍVEIS COM UM CONJUNTO DETERMINADO DE FICHAS
Procurar fazer o mesmo exercício anterior com o uso de quatro fichas simultaneamente.
Avaliação é a mesma.

MATERIAL PARA AS PROVAS DE PIAGET
PROVA 1 – 20 fichas de papelão grosso sendo dez azuis e 10 vermelhas.
PROVA 2 – 2 garrafas plásticas de água mineral e dois copos de tamanho diferente.
PROVA 3 – duas massas de modelar de pote
PROVA 4 – duas fitas de 15cm e 10cm.
PROVA 5 – uma balança e duas massas de modelar de pote.
PROVA 6 – 2 vidros com água e duas massas de modelar.
PROVA7 – 6 círculos azuis de 25mm, 6 círculos vermelhos de 50mm, 6 quadrados azuis de 50mm, 6 quadrados vermelhos de 25mm, 1 tampa de caixa de papelão e 2 caixas baixas.
PROVA 8 – 1 ramalhete com 10 margaridas e 3 rosas.
PROVA 9 – 5 fichas redondas amarelas, 5 fichas quadradas amarelas, 1 folha de papelão com dois círculos interligados sendo 1 preto e o outro azul.
PROVA 10 – bastonetes graduados de 16 a 10 cm com intervalo de 0,6 entre cada bastão e 1 anteparo de papelão.
PROVA 11 – 6 FICHAS DE CORES DIFERENTES.


O Ensino da Matemática


Quem atua em processos ensino-aprendizagem de Matemática, fatalmente, já teve de ouvir a pergunta: Por que se estuda Matemática  Além do fato dela permitir o exercício de algumas ações práticas do cidadão e a compreensão de alguns fenômenos relativos à sociedade, a Matemática fornece uma poderosa ferramenta simbólica que serve de suporte ao pensamento humano, explicitando intensidades, relações entre grandezas e relações lógicas sendo, por este motivo e por excelência, a linguagem da ciência. Além disto, o ato de estudar Matemática desenvolve o raciocínio do estudante e isto permite que ele seja capaz de compreender com mais facilidade os conceitos de outros ramos do conhecimento humano e as inter-relações entre estes conceitos.

O mundo está em constante mudança, dado o grande e rápido desenvolvimento da tecnologia. Para acompanhar esta rápida mudança, foi necessário estudar e pesquisar como deveria ser o ensino de Matemática no ensino fundamental.

Nas últimas décadas, muitos pesquisadores da Psicologia Cognitiva se dedicaram a estudar e pesquisar como as crianças e os jovens aprendem, como transferem a aprendizagem para resolver situações-problema, como constroem conceitos, qual é a maturidade cognitiva necessária para se apropriar, com significado de determinado conceito.

Aproveitando tais pesquisas e estudos, educadores matemáticos de todo o mundo começaram a se reunir em grupos e em congressos internacionais para discutir como usar esses avanços da Psicologia Cognitiva. Iniciou-se então um grande movimento internacional para melhorar a aprendizagem e o ensino da Matemática, surgindo a Educação Matemática – área do conhecimento já consolidada, que vem contribuindo muito, por meios de estudos e pesquisas, para mudar o ensino da Matemática.
A alfabetização matemática, exigida para todo cidadão do terceiro milênio, não se restringe a números e cálculos. Tão importante quanto os números é a geometria, que permite compreender: o espaço, sua ocupação e medida, trabalhando com as formas espaciais ou tridimensionais, as superfícies, suas formas, regularidades e medidas.

Atualmente, igual importância tem a estatística, que cuida da coleta e organização de dados numéricos em tabelas e gráficos para facilitar a comunicação. Da mesma forma, a probabilidade, que trata das previsões e das chances de algo ocorrer.
Por outro lado, medir usando adequadamente instrumentos de medida é uma atividade diária de qualquer cidadão em casa ou no exercício de uma profissão.

Finalmente, a álgebra nos ajuda nas generalizações, nas abstrações, na comunicação de idéias e fenômenos por meio da linguagem matemática e na resolução de problemas em que a aritmética é insuficiente.

Objetivos Gerais do Ensino de Matemática para o 3º e 4º ciclos

As finalidades do ensino de Matemática visando à construção da cidadania indicam como objetivos do ensino fundamental levar o aluno a :

  • identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas;
  • fazer observações sistemáticas de aspectos qualitativos e quantitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático ( aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico );
  • selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente;
  • resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
  • integrar os vários eixos temáticos da Matemática ( números e operações, geometria, grandezas e medidas, raciocínio combinatório, estatística e probabilidade ) entre si e com outras áreas do conhecimento;
  • comunicar-se de modo matemático, argumentando, escrevendo e representando de várias maneiras ( com números, tabelas, gráficos, diagramas, etc. ) as idéias matemáticas;
  • interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

Objetivos Específicos do Ensino de Matemática para o 3º e 4º ciclos
Nestes ciclos, o ensino de Matemática deve procurar desenvolver :
  • o pensamento numérico, ampliando e construindo novos significados para os números e as operações; resolvendo situações-problema que envolvam os vários tipos de números e operações; identificando e utilizando diferentes representações para esses números; utilizando vários procedimentos de cálculo mental, estimativas, arredondamentos e algoritmos;
  • o pensamento algébrico, procurando generalizar propriedades das operações aritméticas; traduzindo situações-problema na linguagem matemática que relacionem duas variáveis dependentes; interpretando expressões algébricas, igualdades, desigualdades e resolvendo equações, inequações e sistemas;
  • o pensamento geométrico, trabalhando primeiro as figuras espaciais ou tridimensionais, depois as figuras planas ou bidimensionais e, em seguida, os contornos de figuras planas ou unidimensionais; classificando essas figuras, observando semelhanças e diferenças entre elas; construindo representações planas das figuras espaciais sob diferentes pontos de vista; compondo, decompondo, ampliando e reduzindo figuras geométricas planas; localizando pontos no plano cartesiano; verificando o que varia e o que não varia em uma transformação geométrica levando aos conceitos de congruência e semelhança; trabalhando inicialmente de modo experimental ( geometria experimental ) para, pouco a pouco, apresentando pequenas demonstrações ( geometria dedutiva );
  • o raciocínio proporcional, observando a variação entre grandezas e estabelecendo relações entre elas; resolvendo situações-problema que envolvam proporcionalidade; representando a variação entre duas grandezas em um plano cartesiano e identificando se elas são direta ou inversamente proporcionais ou se não são proporcionais;
  • o raciocínio combinatório, analisando quais e quantas são as possibilidades de algo acorrer e resolvendo situações-problema que envolvam a idéia de possibilidades;
  • o raciocínio estatístico e probabilístico, coletando, organizando e analisando informações; elaborando tabelas, construindo e interpretando gráficos; desenvolvendo a idéia de chance e de sua medida ( probabilidade ) ; resolvendo situações-problema que envolvem dados estatísticos e conceito de probabilidade;
  • a competência métrica, ampliando e aprofundando o conceito de medida de uma grandeza; utilizando unidades adequadas de medidas em cada situação e resolvendo situações-problema que envolvam grandezas e medidas; utilizando vários instrumentos de medidas;
  • as conexões e integração dos conceitos matemáticos estudados em eixo temático ( números e operações, geometria, grandezas e medidas, raciocínio combinatório, estatística e probabilidade) e investigar sua presença em outras áreas do conhecimento;
  • a atitude positiva em relação à Matemática, valorizando sua utilidade, sua lógica e sua beleza em cada conceito estudado;
  • a comunicação das idéias matemáticas de diferentes formas: oral, escrita, por tabelas, diagramas, gráficos, etc.

Referências Bibliográficas:

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo, Ática, 2002.
BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática - Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
ISOLANI, Clélia M. Martins; MIRANDA, Djair T. Lima; ANZZOLIN, Vera L. Andrade; MELÃO, Walderez Soares. Matemática do Ensino Fundamental. Curitiba, Módulo Editora, 2002.
ANDRINI, Álvaro; VASCONCELOS, Maria José. Novo Praticando Matemática. Planejamento Anual, Editora do Brasil.
LIMA, Elon Lages. Meu Professor de Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
COLEÇÃO, Tópicos de História da Matemática. Vários autores. São Paulo, Atual Editora.
REVISTA, Professor de Matemática (RPM). Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
REVISTA, Educação Matemática. Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM). EVARISTO, Jaime; PERDIGÃO, Eduardo. Introdução à Álgebra Abstrata. Maceió, Edufal, 2002.

Associação Mnemônica : Técnica de Estudo

Associação Mnemônica, uma das técnicas de estudo  que ainda são pouco utilizadas, mesmo sendo comprovadas pela neurociência e amplamente divulgadas em artigos científicos pelo mundo.

Primeiro, vamos tentar memorizar 12 palavras em sequência, da forma normal, sem usar uma técnica de memorização, quando fazemos isso, usamos apenas a nossa memória lógica (lado esquerdo do cérebro), essa informação acaba sendo gravada apenas na memória de curto prazo e simplesmente some em pouco tempo.
Depois, vamos fazer a mesma coisa, porém, usando uma técnica de memorização chamada Associação Mnemônica, uma das técnicas que aprenderemos mais a frente.

Vamos à brincadeira:
Leia a lista de palavras abaixo, uma ou duas vezes, depois, sem olhar, tente escrevê-las em um papel, na mesma ordem, após tentar, volte e leia o texto abaixo das linhas.

CAIXA - TECLADO - POTE- PÁSSARO - ARVORE - TELHADO - PANELA - MELANCIA - CELULAR - PAPEL - COMPUTADOR - CADEIRA

Vamos ativar outras áreas do nosso cérebro, relacionadas a criatividade, isso vai criar novas conexões neurais em nossa memória e com isso, gravar rapidamente a lista completa em nossa memória de longo prazo (MLP).
Você ficará surpreso com o resultado. :-)
Leia a lista abaixo, prestando atenção nas descrições esquisitas que estão sendo citadas.
Tente criar a imagem na sua memória, tente ver a imagem, se possível, tente tocar no objeto que sua memória criou, sentir sua tonalidade (mesmo que você não queira, seu cérebro vai criar essa imagem)
Leia com muita atenção, depois, repita-as em outro papel.
Depois teste com outras palavras e mostre a brincadeira para seus amigos. :-)

CAIXA: Imagine uma caixa de sapato feita de madeira, pintada de verde, toda áspera
TECLADO: Sobre essa caixa, há um teclado azul, com teclas gigantes coloridas
POTE: Sobre o teclado há um pote, cheio minhocas cor de rosa, elas se mexem
PÁSSARO: veio um pássaro voando com uma asa só e levou o pote embora
ARVORE: o pássaro voou até uma arvore sem folhas, seca, seus galhos são verdes
TELHADO: o telhado da casa do vizinho está cobrindo essa arvore, o telhado é preto
PANELA: o telhado é preto, porque sobre ele, tem muitas panelas pretas e sujas
MELANCIA: ao abrir as panelas, você percebeu que estavam sujas de melancia podre
CELULAR: você pega o celular que está cheirando melancia e sementes grudadas na tela
PAPEL: com nojo, você resolve guardar o celular e pegar um papel que gruda nas mãos
COMPUTADOR: também desiste do papel, grita e chama seu computador voador
CADEIRA: você senta na sua cadeira de 6 pernas meio tortas, na cor azul com laranja
Se você leu com atenção as palavras e as descrições esquisitas, agora você conseguirá repeti-las uma a uma em um papel, sem muitas dificuldades, quando der o branco, basta lembrar da descrição esquisita que envolvia a palavra e irá lembrar novamente.
Essa técnica usa a associação a algo estranho, exagerado e obriga nosso cérebro criar a imagem na mente, como é algo novo, ele vai acionar outras áreas do cérebro, ligadas à criatividade (lado direito), novas imagens, sons, com isso, a informação é considerada mais importante e será mais facilmente transferida para a memória de longo prazo e nós não a esquecemos mais.
Basta lembrar da primeira palavra e lembrará de todas as outras.
Essa técnica é chamada de associação ou ligação mnemônica.
Com a prática, você conseguirá criar associações para lembrar de qualquer coisa, seja uma lista de palavras, números de muitos dígitos, textos e respostas para uma questão da prova.
Legal né?
Seguindo o nosso treinamento, veremos técnicas que dão resultado imediato como as ligações mnemônicas e outras técnicas que dão resultado a médio e longo prazo, conforme seu tempo e dedicação.



SIMULADO DE MATEMÁTICA COM GABARITO - 6º ANO



Questão 1–––––––––––––––––––––––––·

Pedro tinha 25 bolinhas de gude e perdeu 12.
A quantidade de bolinhas que Pedro ficou é
(A) 37
(B) 25
(C) 13
(D) 12

RESPOSTA: C 

Questão 2––––––––––––––––––––––·
Entre as figuras a seguir a que tem a forma de um triângulo é


RESPOSTA: A 

Questão 3

Lílian ficou um mês de férias na fazenda do seu avô. A quantidade de dias que Lílian ficou na fazenda foi de
(A) 45 dias
(B) 40 dias
(C) 35 dias
(D) 30 dias

RESPOSTA: D


Questão 4


Na reta numérica a seguir, alguns números foram trocados por figuras.

O ponto em que está localizada a bola corresponde ao numero
(A) 50

(B) 55
(C) 60
(D) 65

RESPOSTA: C



Questão 05

Observe a figura a seguir. Maria está próxima de uma mesa que possui 1 metro de altura.
Pela figura, podemos dizer que a altura de Maria


(A) é igual a 1 metro.
(B) é menor que 1 metro.
(C) é maior que 1 metro.
(D) é igual a altura da mesa.

RESPOSTA:C 

 Questão 06

A professora do “Colégio Estudar” fez uma pesquisa para saber quais as cores seus alunos mais gostam

A cor menos preferida dos alunos é
(A) Branca
(B) Vermelha
(C) Verde
(D) Amarela

RESPOSTA :C

Questão 07


Isabelly fez uma pesquisa de preços em quatro livrarias para comprar um livro literário.
Marque com x a alternativa que indica o valor do livro mais barato   


RESPOSTA:D



Questão 08

Lídia, na aula de Matemática, recebeu um quadro com estrelinhas igual ao da figura a seguir para serem circuladas em grupos de 10.

A quantidade de dezenas que Lídia formará é

(A) 3 dezenas
(B) 4 dezenas
(C) 5 dezenas
(D) 6 dezenas

RESPOSTA: C


Questão 09



o desenho quem está perto próximo da escola é
(A) Juliana
(B) Pedro
(C) Laura
(D) Ana.

RESPOSTA:  A

Questão 10


Observe a tabela a seguir:


A alternativa que corresponde de forma correta ao que está representado na tabela é
(A) há mais quadrados do que círculos.
(B) há mais triângulos do que quadrados.
(C) há mais círculos do que triângulos.
(D) há mais triângulos do que círculo.

RESPOSTA: C