A dança na vida do ser humano é fundamental, tanto para sua formação artística quanto para sua integração social.
Ela desenvolve os estímulos de seus praticantes como:
Tátil- sentir os movimentos e seus benefícios para seu corpo.
Visual- ver os movimentos e transformá-los em atos.
Auditivo- ouvir a musica e dominar o seu ritmo.
Afetivo- emoções e sentimentos transpostos na coreografia.
Cognitivo- raciocínio, ritmo, coordenação.
Motor- esquema corporal.
A dança possibilita trabalhar ainda aspectos como criatividade, musicalidade, socialização e o conhecimento da atividade em si, contribuindo assim, na consciência corporal, comunicação, bem-estar.
Falando sobre a inclusão social, a dança é um meio de promover a socialização, o respeito, o direito à individualidade, limites.
Acredita-se que esta atividade física é uma das formas que o indivíduo tem de desenvolver interesses e potencialidades na educação, ela deve estar voltada para o desenvolvimento global da pessoa com necessidade educacional especial e favorecer todo tipo de aprendizado que estes necessitam.
Aprendi que ensinar a dança para pessoas cujo corpo apresenta uma deficiência é muito importante, não aquele ensino, que vem do comando do que deve ser feito, que imprime um modelo , que se antecipa autoritariamente, definindo qual gesto é harmonioso, mas utilizá-la de forma educacional recreativa, sendo uma excelente forma de estabelecer a saúde , aptidão física, autoconfiança, equilíbrio emocional, integração social, entre outros, como também contribuir para a inclusão social ao passo que estimula o aumento em sua auto-estima, tornando o confiante impulsionando –o a busca por novas experiências.
Posso afirmar que a dança é uma maneira prazerosa de utilizar o corpo para conhecer sentimentos, sensações e emoções, expressar e transmitir o estado de espírito dos sujeitos , especialmente o indivíduo com necessidades especiais.
Descobri que a dança pode promover um diálogo com o mundo, criando nosso próprio estilo de ser , favorecendo um olhar crítico e reflexivo.
Na educação especial, podemos considerar os movimentos como o resultado de escolhas livres, podendo o bailarino com deficiência ser criativo na interpretação do que pode fazer com ele e do que pode expressar através dele, afastando as fronteiras das limitações, sejam elas pessoais ou impostas externamente.
Afinal, Somos TODOS diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais .
As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais.
“E A DANÇA PODE SER UM DESTES RECURSOS e se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma nova história (Gandhi)”
Sejamos a mudança que queremos ver no mundo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário