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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A Dança e a Inclusão


A dança na vida do ser humano é fundamental, tanto para sua formação artística quanto para sua  integração social. 
Ela desenvolve os estímulos de seus  praticantes como:  
Tátil- sentir os movimentos e seus benefícios para seu corpo. 
Visual- ver os movimentos e transformá-los em atos. 
Auditivo- ouvir a musica e dominar o seu ritmo. 
Afetivo- emoções e sentimentos transpostos na coreografia. 
Cognitivo- raciocínio, ritmo, coordenação.  
Motor- esquema corporal. 
A dança possibilita trabalhar ainda aspectos como criatividade, musicalidade, socialização e o conhecimento da atividade em si, contribuindo assim, na consciência corporal, comunicação, bem-estar. 
Falando sobre a inclusão social, a dança é um meio de promover a socialização, o respeito, o direito à individualidade, limites. 
Acredita-se que esta  atividade física é uma das formas que o indivíduo tem  de desenvolver interesses e potencialidades na educação, ela deve estar voltada  para o desenvolvimento global da pessoa com necessidade educacional especial e favorecer  todo tipo de aprendizado que estes necessitam. 
Aprendi que ensinar a dança para pessoas cujo corpo apresenta uma deficiência é muito importante,  não aquele ensino, que vem do comando do que  deve ser feito, que imprime um modelo , que se antecipa autoritariamente, definindo qual gesto é harmonioso, mas utilizá-la de forma educacional recreativa, sendo  uma excelente forma de estabelecer a saúde , aptidão física, autoconfiança, equilíbrio emocional,  integração social, entre outros, como também contribuir para a inclusão social ao passo  que estimula o aumento em sua auto-estima,  tornando o confiante impulsionando –o a busca por novas experiências. 
Posso  afirmar  que a dança é uma maneira prazerosa de utilizar o corpo para conhecer sentimentos, sensações e emoções, expressar  e transmitir o estado de espírito  dos sujeitos , especialmente o indivíduo com necessidades especiais. 
Descobri  que a dança pode promover um diálogo com o mundo, criando nosso próprio estilo de ser , favorecendo um olhar crítico e reflexivo. 
Na educação especial, podemos considerar  os movimentos como o resultado de escolhas livres, podendo o bailarino com deficiência ser criativo na interpretação do que pode fazer com ele e do que pode expressar através dele, afastando  as  fronteiras das limitações, sejam  elas  pessoais ou impostas externamente. 
Afinal, Somos TODOS  diferentes, mas não  queremos ser transformados em desiguais . 
As nossas  vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais.    
“E A DANÇA PODE SER UM DESTES RECURSOS e se queremos  progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma nova  história (Gandhi)” 
Sejamos a  mudança que queremos ver no mundo... 

                                                                            
                                                                              

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