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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Como trabalhar com alunos que possuem DPAC Desordem no Processamento Auditivo Central


DDA Déficit de Associação Auditiva

Trata-se da dificuldade de aplicar as regras da língua ao som que se ouve. O educando com DDA, pode apresentar dificuldades especificas na compreensão da linguagem. O seu vocabulário pode ser inferior a da sua faixa etária. A compreensão de frases e sentenças mais complexas são comprometidas pelo quem possui DDA.
O Déficit de Organização Auditiva trata-se de ter dificuldade de organizar, sequencializar, evocar ou expressar uma resposta. A criança apresenta dificuldade em testes que requerem respostas em uma ordem especifica e baixos escores em testes de ruídos de fundo. DIA Déficit de Integração Auditiva o que resulta em uma pobre comunicação entre os lados direito e esquerdo do cérebro, ou entre vários centros sensoriais do cérebro. Este também tem dificuldades em testes que tenha que reconhecer padrões sonoros. Para que a criança consiga identificar uma série de tons, como o som fino, fino-grosso, grosso-fino, os dois lados do cérebro devem trabalhar juntos. Neste caso a criança com DIA neste teste não consegue identificar.
Todas essas Desordens estão ligadas a uma: DPAC Desordem no Processamento Auditivo Central  desenvolvimento de estímulos que tem como objetivo melhorar gradativamente o desempenho da criança, fortalecendo e incentivando estratégias que a criança possa utilizar para compensar as dificuldades.

O docente pode estimular seu aluno a desenvolver habilidades auditivas envolvidas no processamento de estímulos acústicos, em especial os verbos, paralelamente ás habilidades de linguagem, uma boa comunicação e interação, além de favorecer um ambiente de escuta adequado no ambiente escolar. O objetivo é fazer que o aluno aprenda a usar sua audição para compreender qualquer fala, como aprender a monitorar sua fala e os sons do ambiente Os alunos devem ficar sempre na primeira fila na sala de aulas, frente ao professor, Procure conhecer as possibilidades e os limites do aluno, tanto de locomoção quanto de manipulação e utilização do espaço e objetos. Reduzir o baralho ambiental nas atividades que requerem concentração, Sente o aluno em um lugar onde ele possa ver o restante da classe com facilidade, Parece óbvio, mas, não adianta gritar, Dê instruções curtas, claras, bem pronunciadas, Solicite que ele repita a instrução, antes de iniciar qualquer atividade, para certificar-se que compreendeu bem, Fale sempre de frente para ele, Certifique-se que um colega esteja passando para ele as informações do que está acontecendo em sala de aula quando você estiver de costas ou ocupado em outra atividade, Sempre que possível, escreva na lousa o que você está dizendo à classe, Lembre à turma de ficar sempre de frente para o colega portador de deficiência auditiva ao falar com ele, Ao explicar algum assunto fale pausadamente, frases curtas, com entonação rica, pausas nítidas e contexto significativo, Acompanhe juntamente com o aluno a leitura, preferencialmente correndo o dedo sobre as linhas do texto, e dando dicas mediante sua dificuldade, Trabalhe reforçando a relação dos fonemas com as letras, pois essas pistas são importantes para essas crianças. Evitar que a criança se sente perto de ventiladores e da porta da sala; procurar acomodar a criança na sala de aula, de modo que sente em frente e perto do professor; nos casos que a criança se sente na primeira fileira e perca as pistas visuais, a segunda fileira pode ser a mais indicada, uma boa distância, frequentemente recomendada é de 1,83 a 3 metros do falante;  falar com boa articulação e em sentenças simples é melhor do que falar de forma rebuscada em sentenças rápidas;  se a criança não entende a mensagem falada, deve-se dar a oportunidade de ter a informação repetida de forma simplificada; minimizar barulhos estranhos e estímulos visuais quando a criança tiver que receber uma instrução ou uma informação nova, buscando facilitar o processo da atenção seletiva;  valorizar as iniciativas individuais para aumentar a autoestima do aluno;  usar vários materiais de suporte na aula: projetor de slide, vídeos e demonstrações práticas;  evitar formular ordens para a criança quando esta estiver distante;  falar próximo a criança;  dar intervalos maiores entre atividades que exigem mais atenção da criança;  cadernos de anotações casa/escola ajuda a criança ser mais organizada;  reforçar pontos que podem melhorar a rotina de estudo em casa;  dependendo da faixa etária, trabalhar com jogos das notas músicas;  ditado de frases fatiadas para que a criança forme um pequeno texto;  telefone sem fio de palavras dissílabas;  leitura e reconto de histórias através de cartões;  mímicas com os sons emitidos por instrumentos musicais;  trabalhar o entendimento de conceitos numéricos usando materiais concretos;  incentivar a leitura e trabalhar a interpretação de texto;  brincadeiras que envolvam a leitura labial.

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