DDA
Déficit de Associação Auditiva
Trata-se
da dificuldade de aplicar as regras da língua ao som que se ouve. O
educando com DDA, pode apresentar dificuldades especificas na
compreensão da linguagem. O seu vocabulário pode ser inferior a da
sua faixa etária. A compreensão de frases e sentenças mais
complexas são comprometidas pelo quem possui DDA.
O
Déficit de Organização Auditiva trata-se de ter dificuldade de
organizar, sequencializar, evocar ou expressar uma resposta. A
criança apresenta dificuldade em testes que requerem respostas em
uma ordem especifica e baixos escores em testes de ruídos de fundo.
DIA Déficit de Integração Auditiva o que resulta em uma pobre
comunicação entre os lados direito e esquerdo do cérebro, ou entre
vários centros sensoriais do cérebro. Este também tem dificuldades
em testes que tenha que reconhecer padrões sonoros. Para que a
criança consiga identificar uma série de tons, como o som fino,
fino-grosso, grosso-fino, os dois lados do cérebro devem trabalhar
juntos. Neste caso a criança com DIA neste teste não consegue
identificar.
Todas
essas Desordens estão ligadas a uma: DPAC Desordem no Processamento
Auditivo Central desenvolvimento
de estímulos que tem como objetivo melhorar gradativamente o
desempenho da criança, fortalecendo e incentivando estratégias que
a criança possa utilizar para compensar as dificuldades.
O
docente pode estimular seu aluno a desenvolver habilidades auditivas
envolvidas no processamento de estímulos acústicos, em especial os
verbos, paralelamente ás habilidades de linguagem, uma boa
comunicação e interação, além de favorecer um ambiente de escuta
adequado no ambiente escolar. O objetivo é fazer que o aluno aprenda
a usar sua audição para compreender qualquer fala, como aprender a
monitorar sua fala e os sons do ambiente
Os
alunos devem ficar sempre na primeira fila na sala de aulas, frente
ao professor, Procure conhecer as possibilidades e os limites do
aluno, tanto de locomoção quanto de manipulação e utilização do
espaço e objetos. Reduzir o baralho ambiental nas atividades que
requerem concentração, Sente o aluno em um lugar onde ele possa ver
o restante da classe com facilidade, Parece óbvio, mas, não adianta
gritar, Dê instruções curtas, claras, bem pronunciadas, Solicite
que ele repita a instrução, antes de iniciar qualquer atividade,
para certificar-se que compreendeu bem, Fale sempre de frente para
ele, Certifique-se
que um colega esteja passando para ele as informações do que está
acontecendo em sala de aula quando você estiver de costas ou ocupado
em outra atividade, Sempre que possível, escreva na lousa o que você
está dizendo à classe, Lembre à turma de ficar sempre de frente
para o colega portador de deficiência auditiva ao falar com ele, Ao
explicar algum assunto fale pausadamente, frases curtas, com
entonação rica, pausas nítidas e contexto significativo, Acompanhe
juntamente com o aluno a leitura, preferencialmente correndo o dedo
sobre as linhas do texto, e dando dicas mediante sua dificuldade,
Trabalhe reforçando a relação dos fonemas com as letras, pois
essas pistas são importantes para essas crianças. Evitar
que a criança se sente perto de ventiladores e da porta da sala;
procurar acomodar a criança na sala de aula, de modo que sente em
frente e perto do professor; nos casos que a criança se sente na
primeira fileira e perca as pistas visuais, a segunda fileira pode
ser a mais indicada, uma boa distância, frequentemente recomendada é
de 1,83 a 3 metros do falante; falar com boa articulação e em
sentenças simples é melhor do que falar de forma rebuscada em
sentenças rápidas; se a criança não entende a mensagem
falada, deve-se dar a oportunidade de ter a informação repetida de
forma simplificada; minimizar barulhos estranhos e estímulos visuais
quando a criança tiver que receber uma instrução ou uma informação
nova, buscando facilitar o processo da atenção seletiva;
valorizar as iniciativas individuais para aumentar a autoestima do
aluno; usar vários materiais de suporte na aula: projetor de
slide, vídeos e demonstrações práticas; evitar formular
ordens para a criança quando esta estiver distante; falar
próximo a criança; dar intervalos maiores entre atividades que
exigem mais atenção da criança; cadernos de anotações
casa/escola ajuda a criança ser mais organizada; reforçar
pontos que podem melhorar a rotina de estudo em casa; dependendo
da faixa etária, trabalhar com jogos das notas músicas; ditado
de frases fatiadas para que a criança forme um pequeno texto;
telefone sem fio de palavras dissílabas; leitura e reconto de
histórias através de cartões; mímicas com os sons emitidos
por instrumentos musicais; trabalhar o entendimento de conceitos
numéricos usando materiais concretos; incentivar a leitura e
trabalhar a interpretação de texto; brincadeiras que envolvam a
leitura labial.
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