Questões:
1)
A escola ainda encontra dificuldade para o trabalho colaborativo
entre professores da Sala de recursos, professores dos componentes
curriculares/disciplinas mediados pelo pedagogo?
O
trabalho colaborativo entre o professor da Sala de Recursos
Multifuncionais e professores das disciplinas do ensino comum,
mediado pela equipe pedagógica, tem funcionado de forma positiva ,
neste ano letivo, pelo motivo da professora do AEE ter 40 horas de
atuação na SRM nesta escola . Assim, tem sido possível ,
objetivando a garantia do acesso, da permanência e da qualidade do
ensino para o estudante, a tomada de decisões conjuntas quanto ao
planejamento e estratégias metodológicas que melhor atendam às
necessidades educacionais do estudante na Sala de Recursos e no
acesso ao currículo do ano de matrícula no Ensino Comum. Os
professores têm condições de diálogo nas horas atividades,
reuniões pedagógicas , conselhos de classes com pedagogos e
professores da sala comum e também com os alunos. Há maior
frequência também dos alunos no AEE , já que é possível maior
controle das faltas e conversas com os alunos diariamente na escola ,
sobre os obstáculos que estão encontrando em relação à
frequência no AEE.
2)
Quais ações poderão ser desencadeadas para o fortalecimento do
Trabalho Colaborativo com os professores dos componentes
curriculares/disciplinas em sua escola?
Ampliar
o
número de
recursos e
materiais pedagógicos
a serem
utilizados
pelos
professores
da
educação regular para a
flexibilização curricular e o
sucesso escolar dos alunos com necessidades especiais. Através
do
trabalho colaborativo,
criar
condições
para
o
desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas mais
bem-sucedidas, desenvolvimento de metodologias de ensino, modelos de
avaliações
diferenciadas,
etc., mais adequadas para o sucesso da aprendizagem e socialização
do aluno com necessidades especiais,
com
parceria
e
articulação de
trabalho entre profissionais da educação especial e profissionais
da educação comum no
trabalho cobaborativo.
3)
Como os professores dos componentes curriculares/disciplinas e
professores especialistas em educação especial poderão discutir as
expectativas de aprendizagem propostas aos estudantes de forma que
consigam planejar estratégias de acesso ao currículo para o
estudante matriculado na SRM?
Poderão
participar utilizando as h/atividades, reuniões pedagógicas,
formação continuadas e dias específicos para o planejamento. Os
professores devem definir as expectativas de aprendizagem , levando
em consideração o nível cognitivo, o desenvolvimento do potencial
dos alunos e o aprimoramento das suas competências pessoais,
sociais e cognitivas, isso através das práticas pedagógicas
diversificadas, e observando-se os pontos de chegada diferentes dos
alunos, por meio de propostas curriculares .
4)
Há necessidade de rever a organização do cronograma, os horários
de atendimento, a intensificação do atendimento e/ou desligamento
dos alunos que já venceram as dificuldades para a aprendizagem,
conforme as orientações vigentes?
R:
Sim. Quando percebe-se que o aluno está apresentando fracasso
escolar e significativas dificuldades no processo ensino aprendizagem
, é necessário rever o cronograma e inserir maior número de
atendimentos ou maior horário de atendimento a esse aluno, para que
ela consiga melhor desenvolvimento acadêmico. Da mesma forma, os
alunos que já superaram suas dificuldades e estão conseguindo
acompanhar a série em que frequentam de forma satisfatória sem o
apoio especializado, deve ser desligado da SRM. Nesta
decisão, é muito importante a participação do professor da sala
comum, que tem contato diário
com o aluno , professora especializada e pedagoga da escola, já
que são estes que influenciam na aprendizagem e acompanham o
avanço e melhoria do aluno.
Material organizado na Semana Pedagógica como referência para o planejamento das ações do AEE, por Silvana Bassani da Silva
24/05/2017
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