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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Questões sobre os Facilitadores e Dificuldades no Trabalho Colaborativo entre Professor da Sala de Recursos Multifuncional e Professores da Sala Comum


Questões:


1) A escola ainda encontra dificuldade para o trabalho colaborativo entre professores da Sala de recursos, professores dos componentes curriculares/disciplinas mediados pelo pedagogo?

O trabalho colaborativo entre o professor da Sala de Recursos Multifuncionais e professores das disciplinas do ensino comum, mediado pela equipe pedagógica, tem funcionado de forma positiva , neste ano letivo, pelo motivo da professora do AEE ter 40 horas de atuação na SRM nesta escola . Assim, tem sido possível , objetivando a garantia do acesso, da permanência e da qualidade do ensino para o estudante, a tomada de decisões conjuntas quanto ao planejamento e estratégias metodológicas que melhor atendam às necessidades educacionais do estudante na Sala de Recursos e no acesso ao currículo do ano de matrícula no Ensino Comum. Os professores têm condições de diálogo nas horas atividades, reuniões pedagógicas , conselhos de classes com pedagogos e professores da sala comum e também com os alunos. Há maior frequência também dos alunos no AEE , já que é possível maior controle das faltas e conversas com os alunos diariamente na escola , sobre os obstáculos que estão encontrando em relação à frequência no AEE.

2) Quais ações poderão ser desencadeadas para o fortalecimento do Trabalho Colaborativo com os professores dos componentes curriculares/disciplinas em sua escola?

Ampliar o número de recursos e materiais pedagógicos a serem utilizados pelos professores da educação regular para a flexibilização curricular e o sucesso escolar dos alunos com necessidades especiais. Através do trabalho colaborativo, criar condições para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas mais bem-sucedidas, desenvolvimento de metodologias de ensino, modelos de avaliações diferenciadas, etc., mais adequadas para o sucesso da aprendizagem e socialização do aluno com necessidades especiais, com parceria e articulação de trabalho entre profissionais da educação especial e profissionais da educação comum no trabalho cobaborativo.

3) Como os professores dos componentes curriculares/disciplinas e professores especialistas em educação especial poderão discutir as expectativas de aprendizagem propostas aos estudantes de forma que consigam planejar estratégias de acesso ao currículo para o estudante matriculado na SRM?

Poderão participar utilizando as h/atividades, reuniões pedagógicas, formação continuadas e dias específicos para o planejamento. Os professores devem definir as expectativas de aprendizagem , levando em consideração o nível cognitivo, o desenvolvimento do potencial dos alunos e o aprimoramento das suas competências pessoais, sociais e cognitivas, isso através das práticas pedagógicas diversificadas, e observando-se os pontos de chegada diferentes dos alunos, por meio de propostas curriculares .

4) Há necessidade de rever a organização do cronograma, os horários de atendimento, a intensificação do atendimento e/ou desligamento dos alunos que já venceram as dificuldades para a aprendizagem, conforme as orientações vigentes?

R: Sim. Quando percebe-se que o aluno está apresentando fracasso escolar e significativas dificuldades no processo ensino aprendizagem , é necessário rever o cronograma e inserir maior número de atendimentos ou maior horário de atendimento a esse aluno, para que ela consiga melhor desenvolvimento acadêmico. Da mesma forma, os alunos que já superaram suas dificuldades e estão conseguindo acompanhar a série em que frequentam de forma satisfatória sem o apoio especializado, deve ser desligado da SRM. Nesta decisão, é muito importante a participação do professor da sala comum, que tem contato diário  com o aluno , professora especializada e pedagoga da escola,  já que são estes que influenciam na aprendizagem e acompanham o avanço e melhoria do aluno. 


 Material organizado na Semana Pedagógica como referência para  o planejamento das ações do AEE,  por  Silvana Bassani da Silva

24/05/2017



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