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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

PLANO COLABORATIVO : AEE , EQUIPE PEDAGÓGICA, PROFESSORES DA SALA COMUM E AGENTES EDUCACIONAIS I E II.






PLANO COLABORATIVO : AEE , EQUIPE PEDAGÓGICA, PROFESSORES DA SALA COMUM E AGENTES EDUCACIONAIS I E II.

Professora: Silvana Bassani da Silva
Ano de 2018.

O trabalho colaborativo consiste em estratégia pedagógica em que agentes educacionais I e II, equipe pedagógica, o professor do ensino comum e o professor especialista planejam, de forma articulada, procedimentos e estratégias pedagógicas a serem utilizadas pelos professores para favorecer a aprendizagem dos conteúdos contidos no currículo escolar, para o atendimento a estudantes público- alvo da educação especial, mediante ajustes por parte dos professores.
É uma forma de trabalho em conjunto, com todos os profissionais da educação, para resolver dificuldades reais, elaborar planejamentos, desenvolver mudanças, solucionar problemas. Esse trabalho forma uma organização em que todos os componentes compartilham as decisões tomadas e são responsáveis pela qualidade do que é produzido em conjunto conforme as singularidades e necessidades de aprendizagem dos alunos.
Objetivo:
Na colaboração, ao trabalharem juntos, a meta é atingir objetivos comuns, negociados pelo coletivo, com confiança mútua e corresponsabilidade pela condução das ações, principalmente no desenvolvimento de flexibilizações e adaptações curriculares de pequeno porte, para o acesso ao currículo e formas diferenciadas de avaliação para melhoria no desempenho acadêmico dos alunos com NEE.

Ações Colaborativas: Professores da Sala Comum, AEE , Equipe diretiva e Pedagógica:

- Utilização das horas atividades como espaços e momentos para realização de encontros, troca de ideias e experiências e flexibilizações curriculares necessárias ao atendimento do aluno;
- Apoio adequado da gestão e equipe pedagógica em relação as experiências positivas desenvolvidas em sala de aula para que os professores possam sustentar as iniciativas que deram certo e manter a continuidade ;
- Observar os progressos e dificuldades dos alunos para que sejam reformuladas ou reprogramadas as estratégias de trabalho pedagógico;
- Analisar quais são as barreiras que impedem o desenvolvimento dessa proposta e que ações poderiam ser criadas para superá-las;
- Articulação da equipe diretiva e pedagógica com professores que atuam na SRM com os professores de disciplinas valorizando e considerando a contribuição de cada professor;
- Contato com os pais dos alunos que não possuem atitudes corretas nas aulas, estão faltando no AEE, estão sem medicação necessária, com problemas emocionais ou outra necessidade especial temporária;
- Aquisição pelo diretor, de materiais pedagógicos para as salas de aula comum e especializada;
- Incentivo à família dos alunos para uma maior participação na vida escolar dos filhos e conscientizando -os sobre a necessidade de frequentar o AEE;
- Trabalho conjunto com o professor do AEE e professora da sala de aula oferecendo sugestões de atividades, metodologia variadas, estratégias contextualizadas.
- Contato frequente com a família e maior participação na escola para relatar fatos de interesse, necessidades dos filhos, seus desafios enfrentados em casa, e ajudar na sua disciplina.
Participação de todos os profissionais da escola em formações continuada sobre a área da Educação especial (agentes educacionais I e II) para melhor apoio e parceria aos alunos com NEE

Ações Colaborativas: Professores da Sala Comum

  1. Expor o conteúdo e explicações de frente para o aluno que possui NEE;
  2. Modificar a disposição das carteiras na sala de aula, quando necessário;
  3. Sentar o aluno no lugar mais adequado; Elogiar os avanços
  4. Manter a participação ativa do aluno, ainda que ele não seja capaz de desempenhar os mesmos papéis dos demais;
  5. Promover atividades que favoreçam o aprendizado, associando e comparando situações e/ou objetos já conhecidos, valendo-se dos concretos para apresentação dos conceitos;
  6. Ao final de cada tópico trabalhado, orientar e reorganizar todo o trabalho desenvolvido de forma lógica e linear;
  7. Retomar, sempre que necessário, os tópicos já desenvolvidos ;
  8. Garantir, sempre que possível, o ensino colaborativo, bem como, flexibilizações curriculares sempre que necessário, com apoio do especialista ou de outros colaboradores;
  9. Oferecer ao aluno com deficiência o maior número possível de informações sobre o assunto que está em discussão ou em aprendizado na sala, para que ele não fique deslocado;
  10. Orientar os demais alunos da turma para que respeitem as diferenças e limitações de cada um;
  11. Ajustar expectativas para os estudantes com deficiência na classe comum;
  12. Dar ênfase em projetos e atividades relacionadas à vida real dos alunos, trabalhando as competências e habilidades que o aluno possui;
  13. As atividades devem ser explicadas de forma lenta e tranquila, repetindo quantas vezes forem necessárias, (a repetição e rotina de aplicação das atividades, possui grande importância no desenvolvimento, compreensão e aprendizagem de alunos com deficiência intelectual;
  14. Utilizar o interesse que o aluno apresenta por determinados assuntos, temas e formas de realizar as atividades, (assim é possível estar organizando e planejando adequadamente os desafios propostos aos alunos;
  15. Observar como o aluno reage e age em cada situação e atividades aplicadas, como as realiza.
  16. Trabalho em duplas ou grupos em sala de aula;
  17. Em atividades de matemática poderão ser utilizados os seguintes recursos: blocos lógicos, cussinerie, ábacos, calculadoras, tabuadas, dados, jogos, etc;
  18. Trabalhar juntamente com o aluno a auto-correção de suas atividades;
  19. Utilizar cartazes de referências e orientações, trabalho de campo, pesquisas, atividades com práticas e vivências estimulando o conhecimento e novas ações.
  20. Dar exercícios diferenciados, dosados, intercalando com momentos lúdicos. Periódicamente realizar uma atividade colaborativa orientada. Observação direta do professor para verificação dos alunos que resistem no trabalho colaborativo para que a equipe pedagógica possa intervir favoravelmente para mudança da situação
AGENTES EDUCACIONAIS I E II
1- Favorecer condições de socialização do aluno com deficiência e seus pares durante o recreio e em outras atividades;
2- Ser tolerante, reflexivo e flexível;
3- Conhecer a realidade dos alunos dentro e fora da escola, com reuniões dos pais dentro da escola;
4- Auxiliar os alunos em suas necessidades, quando estiverem no pátio ou em atividades extra-classe, na escola;
5- Imprimir atividades para serem utilizadas pelo professor no AEE ( secretaria);
6- Preparar os alimentos o dá-los aos alunos que necessitam ficar na hora do almoço na escola ou que moram na zona rural, para frequentar a SR à tarde ( caso isso seja acordado pela equipe pedagógica da escola); etc.

Ações de apoio e trabalho colaborativo do Professor Especializado junto aos professores das salas comuns.
Elaboração do Plano de atendimento especializado aos alunos contendo sugestões que poderão ser utilizadas pelos professores da sala comum;
Articulação professor classe comum e sala de recursos
Auxiliar os alunos nas atividades em que o aluno está apresentando dificuldades na sala comum;
- Participação nos conselhos de classe.
 -Avaliar o rendimento e qualquer avanço que o aluno tenha em relação ao seu comprometimento
- Planejamento em conjunto com o professor da sala comum relacionando o conteúdo a ser trabalhado dentro das possibilidades de aprendizagem do aluno
- Adequar a metodologia de acordo com as necessidades dos alunos atendidos
- Verificar junto aos professores de Português e Mat. os conteúdos pré requisitos para o aluno em cada bimestre (expectativas de aprendizagem – Port. e Mat.))
- Uso de material concreto, jogos, computador, softwares, etc, adequados ao conteúdo
- Mobilizar os demais alunos, conscientizando-os da importância da cooperação, colaboração, na afetividade e aceitação do aluno com NEE. Estimular os alunos para ajudar os alunos nas tarefas escolares que exige maior percentual de abstração.
Propor trabalhos e atividades que possam auxiliar o desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais, de comunicação, cuidados pessoais, autonomia;
- Reunião de pais para estarem conscientes do trabalho de sala de Recursos e sua importância para o desenvolvimento do aluno
Utilizar diferentes recursos para produção de escrita e leitura: letras móveis, computador, lápis adaptados, jogos, etc;
- Reunião com os profissionais da escola para conhecimento e esclarecimentos sobre a educação inclusiva.
- Trabalhos diversificados, teatros, danças, música...
- Conhecer a realidade do aluno dentro e fora da escola com reuniões de pais , discussões de casos, dentro da escola.
- Exercícios diferenciados/ Expor os trabalhos dos alunos como forma de valorização.
- Vencida uma etapa passar a outra, graduando as dificuldades.
Avaliação do Plano de trabalho Colaborativo


O plano deverá ser avaliado durante toda a sua execução de forma contínua.
O crescimento e avanço dos alunos serão acompanhados pelos professores da sala de aula regular e do AEE, através do PAE (Plano de Atendimento Especializado e Relatório de Rendimento Escolar). e anotações e registros dos professores da sala comum.
O registro dos avanços dos alunos será feito visando o crescimento em relação ao processo da leitura, da escrita , do conhecimento matemático, das áreas do desenvolvimento e de outras disciplinas curriculares.
O Plano Colaborativo será reformulado se os objetivos não forem atendidos às necessidades dos alunos inclusos.

RESULTADOS ESPERADOS:

_Que os alunos tenham melhor rendimento escolar, desenvolva de melhor forma as áreas do desenvolvimento, domine o processo da escrita e aproprie da leitura e dos conhecimentos do currículo escolar, adquirindo competências e habilidades para o crescimento pessoal, social e educacional.

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