FORMAÇÃO EM AÇÃO
DISCIPLINAR – AEE : ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO –
09/06/2018
SUGESTÕES
DE DIFERENCIAÇÕES CURRICULARES PARA A INCLUSÃO EDUCACIONAL DE
ALUNOS COM TFE- TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS , TDAH, TOD E
AUTISMO ( Material organizado por Silvana Bassani da Silva)
Postura
do professor:
Ser um PROFESSOR Assertivo: que se sabe fazer respeitar,
comprometido com seu trabalho, que seja referência e exemplo a ser
seguido. Que ame e respeite aos alunos, acredita neles, confere-lhes
responsabilidades, elogia quando devido e admoesta quando
necessário, recordando a regra e mostrando as consequências de seus
atos.
DIFERENCIAÇÕES
CURRICULARES: reflexões
e práticas que tendem a acentuar a necessidade de se respeitar as
singularidades cognitivas e culturais dos alunos como fator
fundamental da gestão do seu processo de ensino-aprendizagem.
Exemplos:
1- Diferenciações
no Tempo:
facilitações relacionadas ao tempo podem incluir várias
flexibilizações. Exemplos:
a) Permitir mais tempo
nas avaliações;
b) Permitir mais tempo
nas atividades em classe (que envolvam a dificuldade em questão);
c) Permitir mais tempo
para entrega de trabalhos;
d) Permitir intervalos
frequentes (em atividades específicas ou em avaliações);
e) Permitir mais tempo
no empréstimo de livros da biblioteca
2. Desenvolvimento
das atividades:
inclui alterações na forma como as atividades são desenvolvidas.
Exemplos:
a) Permitir que o
aluno grave a aula em áudio ou em vídeo (para dificuldades de
atenção, memória ou compreensão);
b)
Oferecer algum tipo de organizador da informação durante a aula
(esquema impresso, incentivar uso de agendas e outros tipos de
registros).
por exemplo);
c) Permitir uso de
calculadora;
d) Evitar atividades
de cópia da lousa. Se necessário: dividir o quadro em partes,
numerá-los, usar cores diferentes nas linhas ou parágrafos;
e) Fornecer feedback
constante e sempre promover a autoestima dos alunos.
3. Contexto:
refere-se a modificações no ambiente do aluno. Exemplo:
a) Fazer prova em uma
sala a parte ou em um grupo pequeno;
b)
Sugerir assento preferencial ( mais perto do professor e da lousa ,
etc);
c) Diminuir estímulos
distratores visuais ou auditivos;
4. Respostas:
flexibilizar a forma do aluno responder ao que é solicitado.
Exemplo:
a) Permitir respostas
orais ou de outro tipo, sem que seja necessário o uso da escrita
cursiva;
b) Disponibilizar um
‘escriba’ para escrever as questões ditadas pelo aluno; c)
Permitir gravador para gravar as respostas orais do aluno;
d) Permitir uso de
computador com corretor ortográfico;
e) Permitir cálculos
mentais ao invés de escritos;
f) Oferecer espaço
quadriculado, ao invés de espaço em branco, para resolução de
problemas que envolvam cálculos;
g) Oferecer linhas
mais espaçadas;
h) Evitar desencorajar
diferentes formas de solução de problemas.
5. Apresentação
do conteúdo:
a) Apresentar o
material aos alunos de uma forma diferente da tradicional;
b) Incluir mudanças
de forma e de organização do conteúdo..
5.1. Exemplos de
mudanças de forma:
a) Fornecer livros
falados ou vídeos;
b) Apresentar
instruções oralmente;
c) Apresentar o
material com letras maiores;
d) Diminuir o número
de itens por página ou por linha;
e) Usar indicadores
visuais, como desenhos, esquemas, cores diferentes.
5.2. Exemplos de
mudanças de organização do conteúdo:
a) Apresentar novas
ideias ou conceitos explicitamente;
b) Fornecer sumário
do novo tópico antes de iniciar a matéria (pode ser na aula
anterior, para os alunos lerem em casa);
c) Deixar claro quais
são os objetivos e alvos de cada capítulo da matéria: informação
essencial e complementar;
d)Ao final, fornecer
sumário das informações principais;
e) Listar os fatos
principais de um conteúdo e numerá-los;
f) Durante as aulas e
nas avaliações: evitar frases demasiadamente longas (faladas e
escritas);
g) Dar instruções
passo a passo;
h) Quebrar tarefas em
partes menores; i) Incentivar revisões frequentes do conteúdo, pois
dificuldades na memorização são comuns;
j) Buscar ensino
multissensorial e variedade dos formatos das atividades: ouvir, ver
(texto, figuras, desenhos, diagramas), fazer (texto, diagrama,
esquemas, cartões), conversar com colegas, realizar apresentações
orais.
;
Sugestões de
modificações no ambiente escolar:
https://www.facebook.com/Pedagogiadascores/photos/a.1387795164610226.1073742092.393670354022717/1387795327943543/?type=3&ifg=1
Vídeo para
conscientização de alunos:
https://www.youtube.com/watch?v=7JdCY-cdgkI
PARA
ALUNOS COM TOD E/ OU AUTISMO
- Estabelecimento
de regras claras que regulem
diversos aspectos do cotidiano da sala (como são exemplo
o modo de participar na sala; deslocações pela mesma; comunicar com
o professor e com os colegas; organização da sala; entre diversos
outros aspectos que os professores considerem fundamentais).
Regras
de conduta para o estabelecimento das regras da sala-de-aula:
1- As
regras devem ser simples, claras, positivas e funcionais. Por
exemplo, a regra “não falar para o lado”, é impossível de ser
cumprida, o que acaba por minar a credibilidade do professor que, ao
fornecer uma regra que não se pode cumprir, transmite
subliminarmente a mensagem de que não é só aquela, como
provavelmente muitas das suas regras, não são para cumprir;
2- Os
alunos, além de compreenderem as regras, devem compreender e aceitar
a sua necessidade;
3- Sempre
que possível, as regras fundamentais deverão ser explicitadas e
explicadas no primeiro dia de aulas. Curiosamente, ao contrário do
que é costume pensar, os alunos preferem professores que são claros
no esclarecimento de regras e firmes no seu cumprimento;
4- Sempre
que possível, o envolvimento da turma na definição das regras
resultará, certamente, numa melhor aceitação das mesmas. Ao
contrário do que se possa pensar, a negociação com os alunos não
representa perda de autoridade por parte do professor. Quando os
alunos são convidados a participar nas atividades, sentem-se mais
empenhados em cumpri-las;
6- As
regras deverão ser sempre enunciadas pela positiva (enunciar o
comportamento a realizar, ao invés do que não se deve realizar;
ex.: “entrar devagar na sala de aula” ao contrário de “não
entrar correndo”).
- Privilegiar
atividades em que se trabalhe com o grupo no seu todo permite uma
mais rápida aprendizagem dos comportamentos e procedimentos
desejados pelo professor,
Estratégias
para o início da aula:
Torna-se
necessário que o professor imponha e lidere o ritmo e a ordem do
início da aula. Nesse sentido, importa que:
- Existir
um momento específico (rotina) que marca o início da aula –
Estratégias
de vigilância e controle dos
comportamentos
- Scaning visual; Trata-se
duma competência fundamental para o controle dos
acontecimentos na sala de aula. Consiste em que o professor, através
do olhar, evidencie de modo sistemático a sua presença e o seu
nível de consciência quanto à marcha dos acontecimentos. Permite
ao adulto prever o rumo dos acontecimentos, nomeadamente aqueles que
podem perturbar a aula, conseguindo antecipar-se-lhes, evitando
a sua instauração. Se utilizado sistematicamente, possibilita que
os próprios alunos percebam que o professor está a par do que eles
estão a realizar;
- Movimento
em sala de aula; Complementam a ação do “scanning visual”,
uma vez que faz com que os alunos sintam uma maior presença do
professor se este tiver uma componente visual e uma componente de
proximidade física. Além de permitir que o professor veja
comportamentos impossíveis de observar quando junto ao quadro, o
fato de poder estar nas costas dos alunos (fora do seu campo de
visão) é fortemente inibitório de comportamentos ;
- Sistema
de sinais (marcadores); Dentro
da dinâmica de sala de aula, o professor pode utilizar um conjunto
de “sinais” que servem para organizar e sinalizar o rumo das
atividades da sala, bem como para advertir um aluno ou grupo. Um
conjunto de sinais que permita uma comunicação rápida e fácil,
que possa transmitir às crianças quando é o momento de falar, de
fazerem silêncio, de participar (entre outros exemplos), devem fazer
parte das rotinas de sala, as quais, com um mínimo dispêndio de
tempo, permitem um máximo de eficácia de ação;
Estratégias
de manutenção da motivação dos alunos
- Realizar
uma frequente monitorização do trabalho dos alunos, através da
observação do modo como executam as tarefas propostas, dando apoio
para superarem dificuldades, feedback, entre outros;
- Estimular
o interesse dos alunos, mandando-os ao quadro, colocando questões de
forma aleatória, procurando distribuir a atenção por todos;
- Variar
as estratégias de ensino/aprendizagem, utilizando material
audiovisual, ou outras técnicas de suporte visual; atividades
experimentais; trabalhos de pesquisa; trabalhos de grupo; entre
outros;
- Dar
vivacidade à aula e evitar discursos monótonos. Transmitir
motivação
- Ter
as crianças ocupadas e procurar minimizar tempos mortos. Ajuda:
-
Atribuir tarefas adicionais aos alunos mais rápidos;
-
Retomar rapidamente o curso da aula no caso de interrupção;
-
Evitar usar o quadro por períodos de tempo muito prolongados;
-
Iniciar as atividades imediatamente após ter dado instruções
(fornecer sempre instruções claras sobre a tarefa a realizar, para
que os alunos se inteirem do que se pretende e espera que façam).
- Certificar-se
sempre que os alunos concluíram a tarefa a realizar antes de
transitar para a seguinte. Se necessário, aguarde que a conclua;
- Sistema
de cargos. Atribuir tarefas concretas e responsabilidades ajudam a
incentivar a participação dos alunos, aumentando a sua motivação
e interesse. É especialmente útil para os alunos mais
problemáticos, pois pode permitir que se sintam mais capazes e parte
do processo da aula e, determinados cargos que obrigam a uma maior
mobilidade dentro da sala, pode permitir controlar quem tem
maiores dificuldades em ficar imobilizado por longos períodos de
tempo. Ex. de cargos na sala de aula:
-
Responsável pela distribuição de material;
-
Responsável pela arrumação dos livros;
-
Encarregado da saída e entrada nas aulas;
-
Entre outros diferentes momentos ou tarefas comuns na sala-de-aula.
- Utilizar
uma linguagem clara e acessível;
- Enquadrar
os conteúdos fazendo a ponte com conhecimentos anteriores dos alunos
e fazer uso das suas sugestões/contributos positivos para a aula;
- Explicitar
o interesse e a ligação das matérias lecionadas a nível da
ligação com a realidade fora da escola, e a sua relevância para o
futuro dos alunos.
Estratégias
de mudança de comportamento
- Reforço
social positivo:
Ao
falarmos de reforços sociais referimo-nos ao elogio, à atenção
positiva e ao feedback positivo.
.
Expor publicamente o trabalho da criança;
.
Utilizar algum distintivo como prêmio (reforço simbólico);
.
Falar com os pais, valorizando os seus trabalhos e qualidades;
.
Ser o primeiro a ir para o recreio;
.
Elogiar o trabalho de um dos alunos com dificuldades, a fim de
estimular as restantes;
.
Escrever comentários nos trabalhos dos alunos;
.
Comentários positivos sempre que possível;
.
Dedicar especial atenção ao aluno em particular sempre que se
mostre oportuno;
.
Permitir que o aluno exiba o seu trabalho para o grupo.
Importante: Refletir
sobre como é muito mais fácil para nós adultos salientarmos (ou
chamarmos à atenção) as crianças pelos comportamentos negativos
que apresentam, ao invés dos positivos.
Linhas
de orientação para utilizar de modo mais eficaz o reforço social:
1- O
reforço deve registar-se imediatamente ao comportamento
positivo. Quanto mais depressa se recompensar o aluno pelo
comportamento adequado, mais eficaz é o reforço. O aluno deve saber
imediatamente qual a sua ação que foi considerada correta pelo
professor, e qual em concreto. Evitar prestar atenção ao aluno
quando ele se está a comportar mal.
2- O
reforço deve ser individual. O que funciona com uns, não funciona
com outros. Alguns gostam de elogios “para o grupo”, outros de
receber “uma estrelinha”.. Cabe
ao professor analisar o que funciona melhor. No entanto, o que
funciona hoje, mais tarde poderá não funcionar, necessitando-se
promover a mudança e a novidade.
3- Quantidade
de reforço. No início reforça-se insistentemente, mesmo que se
pense que “o
aluno já deveria se comportar como tal”. Aqui não funciona a
máxima “só faz o seu dever”.
5- Mais
que o resultado final, reforçar as tentativas do aluno para alcançar
o efeito desejado. Normalmente os objetivos a que nos propomos que
a criança alcance são muito difíceis de
alcançar de imediato, tendo assim de ser moldado de forma correta.
Ex: queremos que uma criança, ao invés de gritar quando quer falar,
levante o braço. Se ela gritar e levantar os braços ao mesmo tempo,
podemos reforçar o levantar os braços, e ignorar o gritar.
6- Ignorar
o comportamento inadequado. O
comportamento a eliminar pode, sempre que possível e, de acordo com
a sensibilidade do professor, ser ignorado sistematicamente. Em
simultâneo, deve ser escolhido um comportamento que se quer
incrementar e reforçá-lo com elogios e atenção. De certo modo, é
como que estar atento aos pequenos momentos em que o aluno se porta
bem, e reforçá-lo. O que acontece frequentemente é que, através
da atenção que damos aos comportamentos negativos das crianças,
estamos a incentivar a sua repetição com maior frequência.
Geralmente, para as crianças, ter atenção negativa é melhor que
não ter atenção nenhuma por parte do adulto e, alunos
frequentemente disruptivos possuem,
com frequência, padrões de comportamento negativos.
- Contratos
comportamentais:
Um
contrato comportamental é um acordo entre duas ou mais pessoas,
estipulando as suas responsabilidades, tanto no que diz respeito a um
determinado comportamento, como ao reforço pela sua realização.
(Lopes & Rutheford, 2001).
A
vantagem principal deste método resulta do fato dos alunos se
constituírem e percepcionarem como parte integrante de um processo
de negociação em que participam, assumindo por isso um compromisso
fundamental com os outros e consigo próprios.
Linhas
básicas de orientação dum contrato comportamental:
- O contrato comportamental só pode funcionar implicando uma conversa e discussão dos problemas em que ambas as partes estão envolvidas (aluno e professor) e estabelecem os parâmetros do contrato. Negociados podem ser também o número e o nível do (s) comportamento (s), bem como as suas consequências ou recompensas.
- O contrato deve ser um documento formal e escrito, especificando todas as responsabilidades e privilégios das partes envolvidas;
- Os termos do contrato devem ser positivos e claros;
- Procurar mudar um comportamento específico de cada vez;
- O contrato deve recompensar a realização de um comportamento, não a obediência à figura de autoridade (sob pena de o comportamento apenas se verificar perante a figura de autoridade);
- A recompensa deve seguir-se imediatamente à realização do comportamento contratado;
- Os termos do contrato dever ser justos, realistas e satisfatórios para ambas as partes.
- Sistema
de créditos:
O
sistema de créditos é um modo mais elaborado de utilizar o reforço
na aula. Consiste em entregar ao aluno um determinado número de
créditos, tão próximo possível quanto a realização de um
comportamento desejado. Os créditos são uma espécie de pontuação
que se vai acumulando, sendo, mais tarde, trocados pelo estímulo de
reforço (quase como uma moeda de troca).
Tem
uma dupla vantagem. Se, por um lado permite ao professor reforçar os
comportamentos positivos com uma grande proximidade temporal
(estrelas por exemplo), mantendo uma taxa elevada de respostas
diárias, por outro ensina o adiamento da gratificação (reforço
estipulado), conseguindo aliar a intermitência da recompensa com a
imediata. Além de possibilitar uma maior adesão e motivação por
parte da criança, esta combinação de estímulos permite que o
comportamento resista mais fortemente à extinção após a retirada
do reforço.
Este
sistema pode ser utilizado com toda a turma, com um grupo ou com um
só aluno perturbador.
Tem
linhas orientadoras específicas às quais o adulto deve atender:
1º Os
comportamentos a reforçar devem constar de um contrato
preferencialmente escrito (apesar de poder ser oral). Esta é uma
estratégia que deve estar ligada e ser coerente com as regras da
sala. Os comportamentos devem possuir uma definição comportamental
clara para a criança;
2º Deve
estabelecer-se um número específico de reforços de apoio (prêmios)
que equivalerão aos créditos que as crianças possam obter. De
certo modo, como que os poderão comprar. O custo de tal deve estar
estabelecido e ser do conhecimento do aluno;
3º É
necessário determinar um momento específico para trocar os créditos
pelos reforços de apoio. Tal pode ser estabelecido numa base
temporal (ao fim da semana, dia) ou em função da concretização de
determinados objetivos (ex: atingir 100 estrelas);
4º Convêm
que o sistema seja realizado de forma fácil e prática de gerir
pelos professores, mas também que seja cativante e apelativa para os
alunos.
Ex.
de prêmios que podem ser trocados por créditos: escolha de
jogos ou atividades; liderar atividades ou determinados momentos da
dinâmica da sala; tempo livre para realizar atividades do agrado das
crianças; pequenas guloseimas; tomar conta da turma; utilizar
o computador/internet; fazer recados para o professor; ser o
primeiro da fila; planear a rotina dum dia; entre outras.
- Punição:
A
questão da punição é sem dúvida uma das que maiores críticas e
questões tem colocado nos últimos tempos a nível educativo. No
entanto, parece-nos impossível que não seja aplicada em contexto
educativo .É utilizada porque diminui de forma imediata o
comportamento-alvo, resultando a curto prazo, mas necessita ser
trabalhada com outras estratégias (anteriormente referidas) para
poder provocar mudança comportamental.
Estudos
demonstram que facilmente o aluno aprende qual o comportamento que
não deve realizar mas, mais dificilmente consegue saber qual o
correto para evitar as punições (Luís Joyce-Moniz, 1998), daí
que, quando não utilizada da melhor maneira (ou quando é a única
utilizada) corre o risco de provocar reações secundárias
negativas, como são exemplo:
*
Fortes reações emocionais que dificultam novas aprendizagens;
*
Reações de evitamento dos
alunos à escola, que fica conotada como um ambiente de punição;
*
Gerar agressividade dos alunos face aos responsáveis pela sua
punição;
*
O professor funcionar como um modelo de agressão, a ser copiado
pelos alunos.
Outras
dicas para o Trabalho Pedagógico com alunos que possuem TOD:
* Manter sempre o controle, sem apelar para gritos;
* Educar com firmeza, mas nunca se esquecer do afeto;
* Ser firmes, mas acolhedor;
* Dedicar tempo e atenção diariamente;
* Montar uma tabela com colunas referentes comportamento
indesejado, conduta que tomou no ato do comportamento e resultados
obtidos frente à conduta;
* Sempre que agir de forma inadequada, repreender e após
prazo conversar sobre ocorrido;
* Não ceder aos apelos da criança e mantenha a
palavra;
* Incentive a prática de trabalhos e esportes em grupo
(interação social);
* Explicar claramente regras e instruções;
* Explique detalhadamente as consequências em casos de
indisciplina;
* Ao corrigir, olhe diretamente nos olhos e abaixe para
ficar no mesmo nível, com tom de voz firme orientando sobre as
regras, Evite retardar ou desistir de uma ordem quando esta já foi
estabelecida;
* Evite orientar/corrigir a criança na hora da raiva;
O que NÃO DEVEM fazer?
* Utilizar de agressão verbal para que obedeça;
*
Orientar o aluno à distância (deve orientar olhando para o aluno e
certificando que ele compreendeu);
*
Dar instruções vagas (por ex.: “seja um bom aluno”);
*
Orientar com muitas explicações (argumentam excessivamente para o
aluno entender), é bem provável que a criança vá se perder
durante as explicações;
*
Orientar em tom ameaçador (em casos onde existe um acontecimento já
instalado, é normal que os professores dêem bronca com tom
ameaçador para o aluno recuar, nesses casos, o aluno tende a
revidar);
*
Pedir que realize alguma tarefa em forma de pergunta (você pode ir
agora fazer as lições de casa? Vai abrir espaço para que o aluno
pense e diga não);.
*
Evitar criticar na presença de outros alunos, evitando assim uma
indisposição do aluno para com o professor;
Procurar ressaltar as
regras e anotar na lousa o plano de aula, bem como as tarefas e datas
de provas;
* Demonstre percepção dos resultados e progressos
alcançados pelo aluno;
* Ajude os pais com uma maior comunicação, monitorando
os progressos ou dificuldades, além da participação no controle em
anotar as atividades e datas de provas;
*
Evitar fazer reclamações do aluno ao entregá-lo aos pais na saída.
Qualquer reclamação deve ser feita via agenda ou em particular
(agendar reunião);
*
As tarefas acadêmicas devem ser compatíveis com as habilidades do
aluno, ir reforçando passo a passo até igualar com as demais
crianças da classe;
* Trabalhar questões relacionadas ao planejamento e
organização do estudo na escola e em casa (rotina diária);
* Evitar corrigir as lições com canetas vermelhas ou
lápis;
* Criar momentos de descontração para minimizar o
stress e ajudar na socialização com colegas de classe;
*
Procurar compreender que o aluno não tem controle dos seus
comportamentos, elas estão tão assustadas quanto todos envolvidos e
precisa de ajuda;
SUGESTÕES:
Psicopatia:
Disciplina
Positiva - Por que as crianças se comportam mal?
https://www.youtube.com/watch?v=lAJudcxfjes
Comportamento
opositor: motivos e soluções para rebeldia e desobediência
[Intervenção]
Transtorno Opositor Desafiante - 9 estratégias essenciais
Comportamento
- Diferenciando Agressividade e Violência - Phitters
Como
ter e
ensinar empatia -
Comportamento
Como
dizer “não” sem dizer “não”
Birra
em público - Por que elas acontecem e o que fazer?
O
Cérebro da criança e sua ligação com a Birra ( Com
Dicas)
Documentário
- Ação Autismo
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