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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

SUGESTÕES DE DIFERENCIAÇÕES CURRICULARES PARA A INCLUSÃO EDUCACIONAL DE ALUNOS COM TFE- TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS , TDAH, TOD E AUTISMO


FORMAÇÃO EM AÇÃO DISCIPLINAR – AEE : ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – 09/06/2018

SUGESTÕES DE DIFERENCIAÇÕES CURRICULARES PARA A INCLUSÃO EDUCACIONAL DE ALUNOS COM TFE- TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS , TDAH, TOD E AUTISMO ( Material organizado por Silvana Bassani da Silva)


Postura do professor: Ser um PROFESSOR Assertivo:  que se sabe fazer respeitar, comprometido com seu trabalho, que seja referência e exemplo a ser seguido. Que ame e respeite aos alunos, acredita neles, confere-lhes responsabilidades, elogia quando devido  e admoesta quando necessário, recordando a regra e mostrando as consequências de seus atos.
DIFERENCIAÇÕES CURRICULARES: reflexões e práticas que tendem a acentuar a necessidade de se respeitar as singularidades cognitivas e culturais dos alunos como fator fundamental da gestão do seu processo de ensino-aprendizagem. Exemplos:
1- Diferenciações no Tempo: facilitações relacionadas ao tempo podem incluir várias flexibilizações. Exemplos:
a) Permitir mais tempo nas avaliações;
b) Permitir mais tempo nas atividades em classe (que envolvam a dificuldade em questão);
c) Permitir mais tempo para entrega de trabalhos;
d) Permitir intervalos frequentes (em atividades específicas ou em avaliações);
e) Permitir mais tempo no empréstimo de livros da biblioteca

2. Desenvolvimento das atividades: inclui alterações na forma como as atividades são desenvolvidas. Exemplos:
a) Permitir que o aluno grave a aula em áudio ou em vídeo (para dificuldades de atenção, memória ou compreensão);
b) Oferecer algum tipo de organizador da informação durante a aula (esquema impresso, incentivar uso de agendas e outros tipos de registros).
por exemplo);
c) Permitir uso de calculadora;
d) Evitar atividades de cópia da lousa. Se necessário: dividir o quadro em partes, numerá-los, usar cores diferentes nas linhas ou parágrafos;
e) Fornecer feedback constante e sempre promover a autoestima dos alunos.

3. Contexto: refere-se a modificações no ambiente do aluno. Exemplo:
a) Fazer prova em uma sala a parte ou em um grupo pequeno;
b) Sugerir assento preferencial ( mais perto do professor e da lousa , etc);
c) Diminuir estímulos distratores visuais ou auditivos;

4. Respostas: flexibilizar a forma do aluno responder ao que é solicitado. Exemplo:
a) Permitir respostas orais ou de outro tipo, sem que seja necessário o uso da escrita cursiva;
b) Disponibilizar um ‘escriba’ para escrever as questões ditadas pelo aluno; c) Permitir gravador para gravar as respostas orais do aluno;
d) Permitir uso de computador com corretor ortográfico;
e) Permitir cálculos mentais ao invés de escritos;
f) Oferecer espaço quadriculado, ao invés de espaço em branco, para resolução de problemas que envolvam cálculos;
g) Oferecer linhas mais espaçadas;
h) Evitar desencorajar diferentes formas de solução de problemas.

5. Apresentação do conteúdo:
a) Apresentar o material aos alunos de uma forma diferente da tradicional;
b) Incluir mudanças de forma e de organização do conteúdo..

5.1. Exemplos de mudanças de forma:
a) Fornecer livros falados ou vídeos;
b) Apresentar instruções oralmente;
c) Apresentar o material com letras maiores;
d) Diminuir o número de itens por página ou por linha;
e) Usar indicadores visuais, como desenhos, esquemas, cores diferentes.

5.2. Exemplos de mudanças de organização do conteúdo:
a) Apresentar novas ideias ou conceitos explicitamente;
b) Fornecer sumário do novo tópico antes de iniciar a matéria (pode ser na aula anterior, para os alunos lerem em casa);
c) Deixar claro quais são os objetivos e alvos de cada capítulo da matéria: informação essencial e complementar;
d)Ao final, fornecer sumário das informações principais;
e) Listar os fatos principais de um conteúdo e numerá-los;
f) Durante as aulas e nas avaliações: evitar frases demasiadamente longas (faladas e escritas);
g) Dar instruções passo a passo;
h) Quebrar tarefas em partes menores; i) Incentivar revisões frequentes do conteúdo, pois dificuldades na memorização são comuns;
j) Buscar ensino multissensorial e variedade dos formatos das atividades: ouvir, ver (texto, figuras, desenhos, diagramas), fazer (texto, diagrama, esquemas, cartões), conversar com colegas, realizar apresentações orais.

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Sugestões de modificações no ambiente escolar:
https://www.facebook.com/Pedagogiadascores/photos/a.1387795164610226.1073742092.393670354022717/1387795327943543/?type=3HYPERLINK "https://www.facebook.com/Pedagogiadascores/photos/a.1387795164610226.1073742092.393670354022717/1387795327943543/?type=3&ifg=1"&HYPERLINK "https://www.facebook.com/Pedagogiadascores/photos/a.1387795164610226.1073742092.393670354022717/1387795327943543/?type=3&ifg=1"ifg=1
Vídeo para conscientização de alunos:
https://www.youtube.com/watch?v=7JdCY-cdgkI
PARA ALUNOS COM TOD E/ OU AUTISMO
- Estabelecimento de regras claras que regulem diversos aspectos do cotidiano da sala (como são exemplo o modo de participar na sala; deslocações pela mesma; comunicar com o professor e com os colegas; organização da sala; entre diversos outros aspectos que os professores considerem fundamentais). 
Regras de conduta para o estabelecimento das regras da sala-de-aula: 
1- As regras devem ser simples, claras, positivas e funcionais. Por exemplo, a regra “não falar para o lado”, é impossível de ser cumprida, o que acaba por minar a credibilidade do professor que, ao fornecer uma regra que não se pode cumprir, transmite subliminarmente a mensagem de que não é só aquela, como provavelmente muitas das suas regras, não são para cumprir; 
2- Os alunos, além de compreenderem as regras, devem compreender e aceitar a sua necessidade; 
3- Sempre que possível, as regras fundamentais deverão ser explicitadas e explicadas no primeiro dia de aulas. Curiosamente, ao contrário do que é costume pensar, os alunos preferem professores que são claros no esclarecimento de regras e firmes no seu cumprimento; 
4- Sempre que possível, o envolvimento da turma na definição das regras resultará, certamente, numa melhor aceitação das mesmas. Ao contrário do que se possa pensar, a negociação com os alunos não representa perda de autoridade por parte do professor. Quando os alunos são convidados a participar nas atividades, sentem-se mais empenhados em cumpri-las; 
6- As regras deverão ser sempre enunciadas pela positiva (enunciar o comportamento a realizar, ao invés do que não se deve realizar; ex.: “entrar devagar na sala de aula” ao contrário de “não entrar correndo”). 
- Privilegiar atividades em que se trabalhe com o grupo no seu todo permite uma mais rápida aprendizagem dos comportamentos e procedimentos desejados pelo professor,  
Estratégias para o início da aula: 
Torna-se necessário que o professor imponha e lidere o ritmo e a ordem do início da aula. Nesse sentido, importa que: 
- Existir um momento específico (rotina) que marca o início da aula – 
Estratégias de vigilância e controle dos comportamentos 
- Scaningvisual; Trata-se duma competência fundamental para o controle dos acontecimentos na sala de aula. Consiste em que o professor, através do olhar, evidencie de modo sistemático a sua presença e o seu nível de consciência quanto à marcha dos acontecimentos. Permite ao adulto prever o rumo dos acontecimentos, nomeadamente aqueles que podem perturbar a aula, conseguindo antecipar-se-lhes, evitando a sua instauração. Se utilizado sistematicamente, possibilita que os próprios alunos percebam que o professor está a par do que eles estão a realizar; 
- Movimento em sala de aula; Complementam a ação do “scanning visual, uma vez que faz com que os alunos sintam uma maior presença do professor se este tiver uma componente visual e uma componente de proximidade física. Além de permitir que o professor veja comportamentos impossíveis de observar quando junto ao quadro, o fato de poder estar nas costas dos alunos (fora do seu campo de visão) é fortemente inibitório de comportamentos ; 
- Sistema de sinais (marcadores);Dentro da dinâmica de sala de aula, o professor pode utilizar um conjunto de “sinais” que servem para organizar e sinalizar o rumo das atividades da sala, bem como para advertir um aluno ou grupo. Um conjunto de sinais que permita uma comunicação rápida e fácil, que possa transmitir às crianças quando é o momento de falar, de fazerem silêncio, de participar (entre outros exemplos), devem fazer parte das rotinas de sala, as quais, com um mínimo dispêndio de tempo, permitem um máximo de eficácia de ação; 
Estratégias de manutenção da motivação dos alunos 
- Realizar uma frequente monitorização do trabalho dos alunos, através da observação do modo como executam as tarefas propostas, dando apoio para superarem dificuldades, feedback, entre outros; 
- Estimular o interesse dos alunos, mandando-os ao quadro, colocando questões de forma aleatória, procurando distribuir a atenção por todos; 
- Variar as estratégias de ensino/aprendizagem, utilizando material audiovisual, ou outras técnicas de suporte visual; atividades experimentais; trabalhos de pesquisa; trabalhos de grupo; entre outros; 
- Dar vivacidade à aula e evitar discursos monótonos. Transmitir motivação 
- Ter as crianças ocupadas e procurar minimizar tempos mortos. Ajuda: 
- Atribuir tarefas adicionais aos alunos mais rápidos; 
- Retomar rapidamente o curso da aula no caso de interrupção; 
- Evitar usar o quadro por períodos de tempo muito prolongados; 
- Iniciar as atividades imediatamente após ter dado instruções (fornecer sempre instruções claras sobre a tarefa a realizar, para que os alunos se inteirem do que se pretende e espera que façam). 
- Certificar-se sempre que os alunos concluíram a tarefa a realizar antes de transitar para a seguinte. Se necessário, aguarde que a conclua; 
- Sistema de cargos. Atribuir tarefas concretas e responsabilidades ajudam a incentivar a participação dos alunos, aumentando a sua motivação e interesse. É especialmente útil para os alunos mais problemáticos, pois pode permitir que se sintam mais capazes e parte do processo da aula e, determinados cargos que obrigam a uma maior mobilidade dentro da sala, pode permitir controlar quem tem maiores dificuldades em ficar imobilizado por longos períodos de tempo. Ex. de cargos na sala de aula: 
- Responsável pela distribuição de material; 
- Responsável pela arrumação dos livros; 
- Encarregado da saída e entrada nas aulas; 
- Entre outros diferentes momentos ou tarefas comuns na sala-de-aula. 
- Utilizar uma linguagem clara e acessível; 
- Enquadrar os conteúdos fazendo a ponte com conhecimentos anteriores dos alunos e fazer uso das suas sugestões/contributos positivos para a aula; 
- Explicitar o interesse e a ligação das matérias lecionadas a nível da ligação com a realidade fora da escola, e a sua relevância para o futuro dos alunos. 
Estratégias de mudança de comportamento 
- Reforço social positivo: 
Ao falarmos de reforços sociais referimo-nos ao elogio, à atenção positiva e ao feedback positivo. 
. Expor publicamente o trabalho da criança; 
. Utilizar algum distintivo como prêmio (reforço simbólico); 
. Falar com os pais, valorizando os seus trabalhos e qualidades; 
. Ser o primeiro a ir para o recreio; 
. Elogiar o trabalho de um dos alunos com dificuldades, a fim de estimular as restantes; 
. Escrever comentários nos trabalhos dos alunos; 
. Comentários positivos sempre que possível; 
. Dedicar especial atenção ao aluno em particular sempre que se mostre oportuno; 
. Permitir que o aluno exiba o seu trabalho para o grupo. 
Importante: Refletir sobre como é muito mais fácil para nós adultos salientarmos (ou chamarmos à atenção) as crianças pelos comportamentos negativos que apresentam, ao invés dos positivos. 
Linhas de orientação para utilizar de modo mais eficaz o reforço social: 
1-O reforço deve registar-se imediatamente ao comportamento positivo. Quanto mais depressa se recompensar o aluno pelo comportamento adequado, mais eficaz é o reforço. O aluno deve saber imediatamente qual a sua ação que foi considerada correta pelo professor, e qual em concreto. Evitar prestar atenção ao aluno quando ele se está a comportar mal. 
2-O reforço deve ser individual. O que funciona com uns, não funciona com outros. Alguns gostam de elogios “para o grupo”, outros de receber “uma estrelinha”.. Cabe ao professor analisar o que funciona melhor. No entanto, o que funciona hoje, mais tarde poderá não funcionar, necessitando-se promover a mudança e a novidade. 
3-Quantidade de reforço. No início reforça-se insistentemente, mesmo que se pense que o aluno já deveria se comportar como tal”. Aqui não funciona a máxima “só faz o seu dever”.  
5-Mais que o resultado final, reforçar as tentativas do aluno para alcançar o efeito desejado. Normalmente os objetivos a que nos propomos que a criança alcance são muito difíceis de alcançar de imediato, tendo assim de ser moldado de forma correta. Ex: queremos que uma criança, ao invés de gritar quando quer falar, levante o braço. Se ela gritar e levantar os braços ao mesmo tempo, podemos reforçar o levantar os braços, e ignorar o gritar. 
6-Ignorar o comportamento inadequado.O comportamento a eliminar pode, sempre que possível e, de acordo com a sensibilidade do professor, ser ignorado sistematicamente. Em simultâneo, deve ser escolhido um comportamento que se quer incrementar e reforçá-lo com elogios e atenção. De certo modo, é como que estar atento aos pequenos momentos em que o aluno se porta bem, e reforçá-lo. O que acontece frequentemente é que, através da atenção que damos aos comportamentos negativos das crianças, estamos a incentivar a sua repetição com maior frequência. Geralmente, para as crianças, ter atenção negativa é melhor que não ter atenção nenhuma por parte do adulto e, alunos  frequentemente disruptivos possuem, com frequência, padrões de comportamento negativos. 

- Contratos comportamentais: 
Um contrato comportamental é um acordo entre duas ou mais pessoas, estipulando as suas responsabilidades, tanto no que diz respeito a um determinado comportamento, como ao reforço pela sua realização. (Lopes & Rutheford, 2001). 
A vantagem principal deste método resulta do fato dos alunos se constituírem e percepcionarem como parte integrante de um processo de negociação em que participam, assumindo por isso um compromisso fundamental com os outros e consigo próprios. 
Linhas básicas de orientação dum contrato comportamental: 
  • O contrato comportamental só pode funcionar implicando uma conversa e discussão dos problemas em que ambas as partes estão envolvidas (aluno e professor) e estabelecem os parâmetros do contrato. Negociados podem ser também o número e o nível do (s) comportamento (s), bem como as suas consequências ou recompensas. 
  • O contrato deve ser um documento formal e escrito, especificando todas as responsabilidades e privilégios das partes envolvidas; 
  • Os termos do contrato devem ser positivos e claros; 
  • Procurar mudar um comportamento específico de cada vez; 
  • O contrato deve recompensar a realização de um comportamento, não a obediência à figura de autoridade (sob pena de o comportamento apenas se verificar perante a figura de autoridade); 
  • A recompensa deve seguir-se imediatamente à realização do comportamento contratado; 
  • Os termos do contrato dever ser justos, realistas e satisfatórios para ambas as partes. 

- Sistema de créditos: 
O sistema de créditos é um modo mais elaborado de utilizar o reforço na aula. Consiste em entregar ao aluno um determinado número de créditos, tão próximo possível quanto a realização de um comportamento desejado. Os créditos são uma espécie de pontuação que se vai acumulando, sendo, mais tarde, trocados pelo estímulo de reforço (quase como uma moeda de troca). 
Tem uma dupla vantagem. Se, por um lado permite ao professor reforçar os comportamentos positivos com uma grande proximidade temporal (estrelas por exemplo), mantendo uma taxa elevada de respostas diárias, por outro ensina o adiamento da gratificação (reforço estipulado), conseguindo aliar a intermitência da recompensa com a imediata. Além de possibilitar uma maior adesão e motivação por parte da criança, esta combinação de estímulos permite que o comportamento resista mais fortemente à extinção após a retirada do reforço. 
Este sistema pode ser utilizado com toda a turma, com um grupo ou com um só aluno perturbador. 
Tem linhas orientadoras específicas às quais o adulto deve atender: 
Os comportamentos a reforçar devem constar de um contrato preferencialmente escrito (apesar de poder ser oral). Esta é uma estratégia que deve estar ligada e ser coerente com as regras da sala. Os comportamentos devem possuir uma definição comportamental clara para a criança; 
2º Deve estabelecer-se um número específico de reforços de apoio (prêmios) que equivalerão aos créditos que as crianças possam obter. De certo modo, como que os poderão comprar. O custo de tal deve estar estabelecido e ser do conhecimento do aluno; 
3º É necessário determinar um momento específico para trocar os créditos pelos reforços de apoio. Tal pode ser estabelecido numa base temporal (ao fim da semana, dia) ou em função da concretização de determinados objetivos (ex: atingir 100 estrelas); 
4º Convêm que o sistema seja realizado de forma fácil e prática de gerir pelos professores, mas também que seja cativante e apelativa para os alunos. 
Ex. de prêmios que podem ser trocados por créditos: escolha de jogos ou atividades; liderar atividades ou determinados momentos da dinâmica da sala; tempo livre para realizar atividades do agrado das crianças; pequenas guloseimas; tomar conta da turma; utilizar o computador/internet; fazer recados para o professor; ser o primeiro da fila; planear a rotina dum dia; entre outras. 
- Punição: 
A questão da punição é sem dúvida uma das que maiores críticas e questões tem colocado nos últimos tempos a nível educativo. No entanto, parece-nos impossível que não seja aplicada em contexto educativo .É utilizada porque diminui de forma imediata o comportamento-alvo, resultando a curto prazo, mas necessita ser trabalhada com outras estratégias (anteriormente referidas) para poder provocar mudança comportamental. 
Estudos demonstram que facilmente o aluno aprende qual o comportamento que não deve realizar mas, mais dificilmente consegue saber qual o correto para evitar as punições (Luís Joyce-Moniz, 1998), daí que, quando não utilizada da melhor maneira (ou quando é a única utilizada) corre o risco de provocar reações secundárias negativas, como são exemplo: 
* Fortes reações emocionais que dificultam novas aprendizagens; 
* Reações de evitamento dos alunos à escola, que fica conotada como um ambiente de punição; 
* Gerar agressividade dos alunos face aos responsáveis pela sua punição; 
* O professor funcionar como um modelo de agressão, a ser copiado pelos alunos. 

Outras dicas para o Trabalho Pedagógico com alunos que possuem TOD:

* Manter sempre o controle, sem apelar para gritos;
* Educar com firmeza, mas nunca se esquecer do afeto;
* Ser firmes, mas acolhedor;
* Dedicar tempo e atenção diariamente;
* Montar uma tabela com colunas referentes comportamento indesejado, conduta que tomou no ato do comportamento e resultados obtidos frente à conduta;
* Sempre que agir de forma inadequada, repreender e após prazo conversar sobre ocorrido;
* Não ceder aos apelos da criança e mantenha a palavra;
* Incentive a prática de trabalhos e esportes em grupo (interação social);
* Explicar claramente regras e instruções;
* Explique detalhadamente as consequências em casos de indisciplina;
* Ao corrigir, olhe diretamente nos olhos e abaixe para ficar no mesmo nível, com tom de voz firme orientando sobre as regras, Evite retardar ou desistir de uma ordem quando esta já foi estabelecida;
* Evite orientar/corrigir a criança na hora da raiva;
O que NÃO DEVEM fazer?
* Utilizar de agressão verbal para que obedeça;
* Orientar o aluno à distância (deve orientar olhando para o aluno e certificando que ele compreendeu);
* Dar instruções vagas (por ex.: “seja um bom aluno”);
* Orientar com muitas explicações (argumentam excessivamente para o aluno entender), é bem provável que a criança vá se perder durante as explicações;
* Orientar em tom ameaçador (em casos onde existe um acontecimento já instalado, é normal que os professores dêem bronca com tom ameaçador para o aluno recuar, nesses casos, o aluno tende a revidar);
* Pedir que realize alguma tarefa em forma de pergunta (você pode ir agora fazer as lições de casa? Vai abrir espaço para que o aluno pense e diga não);.
* Evitar criticar na presença de outros alunos, evitando assim uma indisposição do aluno para com o professor;
Procurar ressaltar as regras e anotar na lousa o plano de aula, bem como as tarefas e datas de provas;
* Demonstre percepção dos resultados e progressos alcançados pelo aluno;
* Ajude os pais com uma maior comunicação, monitorando os progressos ou dificuldades, além da participação no controle em anotar as atividades e datas de provas;
* Evitar fazer reclamações do aluno ao entregá-lo aos pais na saída. Qualquer reclamação deve ser feita via agenda ou em particular (agendar reunião);
* As tarefas acadêmicas devem ser compatíveis com as habilidades do aluno, ir reforçando passo a passo até igualar com as demais crianças da classe;
* Trabalhar questões relacionadas ao planejamento e organização do estudo na escola e em casa (rotina diária);
* Evitar corrigir as lições com canetas vermelhas ou lápis;
* Criar momentos de descontração para minimizar o stress e ajudar na socialização com colegas de classe;
* Procurar compreender que o aluno não tem controle dos seus comportamentos, elas estão tão assustadas quanto todos envolvidos e precisa de ajuda;


SUGESTÕES: 
Psicopatia: 
Disciplina Positiva - Por que as crianças se comportam mal? 
https://www.youtube.com/watch?v=lAJudcxfjes 
Comportamento opositor: motivos e soluções para rebeldia e desobediência 
[Intervenção] Transtorno Opositor Desafiante - 9 estratégias essenciais 
Comportamento - Diferenciando Agressividade e Violência - Phitters 
Como ter e ensinar empatia  - Comportamento 
Como dizer “não” sem dizer “não” 
Birra em público - Por que elas acontecem e o que fazer? 
O Cérebro da criança e sua ligação com a Birra ( Com Dicas) 
Documentário - Ação Autismo 
 

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